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Vereador e ex-servidora da prefeitura do Bujari são alvos de operação da PF-AC contra fraude na concessão do Bolsa Família

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Valor total do prejuízo estimado foi de R$ 150 mil aos cofres públicos. Investigados teriam cadastrado diversas famílias de maneira irregular para receber benefício.

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (28), a “Operação Matrina”, de combate a fraudes na concessão do benefício do Bolsa Família no município do Bujari, no interior do Acre. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão.

Os alvos são uma ex-servidora da prefeitura de Bujari e um vereador da cidade que teriam cadastrado diversas famílias de maneira irregular para receber o benefício. O valor total do prejuízo estimado foi de R$ 150 mil aos cofres públicos.

Conforme a PF, a investigação teve início em abril de 2021, após relatórios sociais da prefeitura de Bujari constatarem fraudes na concessão de diversos benefícios do bolsa família.

A PF identificou que uma antiga servidora da prefeitura, em conluio com um vereador da cidade, na função de operadora do Bolsa Família, cadastrou diversas famílias de maneira irregular, com a inserção de informações falsas e inexistentes.

A investigação apurou que a única finalidade dela era aumentar o valor do benefício, que chegou a ser concedido no valor de R$ 750 por mês, valor muito acima da média paga, que é de R$ 180. Ainda segundo a polícia, eles cadastraram diversas pessoas do próprio círculo familiar de maneira indevida.

Foi então identificado indícios de favorecimento pessoal e familiar por parte da operadora do esquema.

O benefício assistencial Bolsa Família é pago para famílias em situação de miserabilidade e hipossuficiência, com a finalidade de garantir o mínimo de dignidade humana aos seus componentes.

Ao todo foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (28) no Bujari — Foto: Arquivo/PF

Ao todo foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (28) no Bujari — Foto: Arquivo/PF

Crimes investigados

Os envolvidos devem responder pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, e inserção de dados falsos em sistema de informações, com penas de até 12 anos de reclusão.

A operação da Polícia Federal no Acre foi chamada de “Matrina” termo em latim sinônimo de madrinha, em referência ao fato de um dos principais suspeitos ter agido com apadrinhamento de todos os seus entes familiares com a concessão de benefícios irregulares.

Por G1

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