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TJ determina que espólio de Gugu Liberato volte a pagar US$ 10 mil por mês à companheira do apresentador, diz advogado

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O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o espólio Gugu Liberado, morto em 2019 após um acidente doméstico nos Estados Unidos, continue pagando uma pensão de US$ 10 mil por mês (cerca de R$ 56 mil) à médica Rose Miriam Souza di Matteo, ex-companheira do apresentador e mãe dos três filhos dele.

Rose Miriam não era casada oficialmente com Gugu e foi excluída do testamento do apresentador, que deixou 75% dos bens dele para os três filhos e 25% para os sobrinhos. Ela pede na Justiça o reconhecimento da união estável com o apresentador.

Enquanto o mérito da união não é julgado, segundo o advogado Nelson Wilians, que representa Rose Miriam, os desembargadores da 9ª Câmara de Direito Privado determinaram que o espólio de Gugu continue repassando à médica os valores que foram firmados em um documento entre os dois chamado “Compromisso Conjunto Para Criação de Filhos”.

No documento, Gugu repassava em vida os US$ 10 mil mensais para que Rose Miriam cobrisse despesas pessoais dela e da casa da família em Orlando, nos Estados Unidos.

De acordo com Nelson Wilians, o espólio do apresentador, administrado pela irmã de Gugu, a numeróloga Aparecida Liberato, teria diminuído o valor dos repasses para U$ 7 mil por mês.

“O desembargador manteve o direito de Rose Miriam e ainda consignou que o Espólio deve pagar exatamente o importe de 10 mil dólares mensais – que de forma equivocada estava pagando em torno de 7 mil dólares por mês -, valor este que é para o custeio próprio de Rose e da residência de Orlando onde mora com seus filhos. Sem prejuízo do Espólio continuar arcando com os demais encargos, como empregados, despesas com educação e lazer, além de saúde física, mental e dentária dos filhos”, afirmou Nelson Wilians.

Viúva e filhos de Gugu se despedem de apresentador no velório. — Foto: Marcelo Brandt/G1

Viúva e filhos de Gugu se despedem de apresentador no velório. — Foto: Marcelo Brandt/G1

No ano passado, a médica  havia conquistado o direito aos R$ 100 mil por mês de pensão alimentícia através de liminar (provisória) do juiz da 9ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Central da Capital.

Porém, os desembargadores Edson Luiz de Queiroz, César Peixoto e Galdino Toledo Júnior, da mesma 9ª Câmara de Direito Privado, tiveram entendimento diferente do caso na 2ª instância e derrubaram a liminar no ano passado, segundo a assessoria do advogado Nelson Wilians.

De acordo com o desembargador que relatou o pedido, mesmo que fosse reconhecida a união estável dela e de Gugu, Rose não teria direito à pensão alimentícia, apenas a parte dela no inventário.

Filhos e viúva de Gugu se abraçam na despedida da família ao apresentador no cemitério. — Foto: Marcelo Brandt/G1

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Via-G1

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