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Sinteac diz que trabalhadores da Educação não voltam às aulas enquanto não forem vacinados

No caso da vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a alemã Biontech, que tem previsão de começar a chegar ao Brasil a partir do segundo trimestre, a orientação é para que o imunizante não deva ser aplicado em menores de 16 anos, grávidas e mulheres que estão amamentando.

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Entidade sindical exige que alunos também sejam imunizados, mas vacina ainda não está liberada para faixa abaixo dos 18 anos


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre – SINTEAC – emitiu uma nota pública na manhã deste domingo (28) reafirmando que a categoria, tanto na rede municipal quanto estadual, não retornará às aulas presenciais enquanto não ocorrer a imunização contra a Covid-19 dos profissionais juntamente com os alunos.

“Não adianta imunizar os profissionais e deixar os alunos sem vacinação. Tal posicionamento se dá em virtude dos índices alarmantes de contaminação e o crescente número de óbitos dos profissionais em educação, uma média de dois falecimentos por dia, uma vez que esses profissionais se deslocam até à escola para atender aos pais e alunos, ficando, assim, expostos à contaminação”, diz um trecho do comunicado.

A presidente estadual do Sinteac, Rosana Nascimento, disse que ainda não há um posicionamento oficial do governo do estado a respeito do manifesto da entidade sindical, mas afirma que os profissionais da área fazem questão de expor desde o início a posição de não haver aulas presenciais em a imunização.

“Quando estamos no pico, a categoria da educação é a mais vitimada pela Covid-19. Um dia desses, houve oito mortes e quatro eram de profissionais da educação. Todos os dias nós publicamos nota de pesar, duas três. Agora que baixou um pouco, mas no pico somos os mais vitimados e, agora, estão entrando os jovens. Por isso, queremos a vacinação logo para todos”, disse a dirigente.

O Sinteac ainda afirma que os profissionais da educação atendem alunos que vivem em extrema pobreza, que muitas vezes não têm sequer uma casa adequada para morar e que se expõem a todo momento sem contar os muitos profissionais com comorbidades diversas.

“Portanto, é urgente a aceleração da vacinação para todos os profissionais da educação e alunos para que as  vidas destes sejam preservadas. A educação pede socorro”, conclui a nota pública do Sindicato.

Vacinação para menores de 18 anos

Apesar de muitos especialistas considerarem importante incluir crianças e adolescentes na campanha de vacinação, atualmente ela é restrita a maiores de 18 anos no país em razão da falta de estudos que comprovem cientificamente a segurança e a eficácia dos imunizantes entre os mais jovens.

As duas vacinas já autorizadas para uso nacional, CoronaVac e de Oxford, foram liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apenas para maiores de idade pelo fato de que os ensaios clínicos realizados até agora não contemplaram as faixas mais jovens.

Em fevereiro, o Instituto Butantan afirmou em uma publicação no Twitter que a inclusão de menores de 18 anos e lactantes no grupo recomendado para tomar a CoronaVac ainda estava em análise para uma provável etapa posterior e que como essas faixas específicas não foram testadas neste estudo clínico não se recomendava a esses grupos tomar a vacina contra a Covid-19.

Entidade sindical exige que alunos também sejam imunizados, mas vacina ainda não está liberada para faixa abaixo dos 18 anos


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre – SINTEAC – emitiu uma nota pública na manhã deste domingo (28) reafirmando que a categoria, tanto na rede municipal quanto estadual, não retornará às aulas presenciais enquanto não ocorrer a imunização contra a Covid-19 dos profissionais juntamente com os alunos.

“Não adianta imunizar os profissionais e deixar os alunos sem vacinação. Tal posicionamento se dá em virtude dos índices alarmantes de contaminação e o crescente número de óbitos dos profissionais em educação, uma média de dois falecimentos por dia, uma vez que esses profissionais se deslocam até à escola para atender aos pais e alunos, ficando, assim, expostos à contaminação”, diz um trecho do comunicado.

A presidente estadual do Sinteac, Rosana Nascimento, disse que ainda não há um posicionamento oficial do governo do estado a respeito do manifesto da entidade sindical, mas afirma que os profissionais da área fazem questão de expor desde o início a posição de não haver aulas presenciais em a imunização.

“Quando estamos no pico, a categoria da educação é a mais vitimada pela Covid-19. Um dia desses, houve oito mortes e quatro eram de profissionais da educação. Todos os dias nós publicamos nota de pesar, duas três. Agora que baixou um pouco, mas no pico somos os mais vitimados e, agora, estão entrando os jovens. Por isso, queremos a vacinação logo para todos”, disse a dirigente.

O Sinteac ainda afirma que os profissionais da educação atendem alunos que vivem em extrema pobreza, que muitas vezes não têm sequer uma casa adequada para morar e que se expõem a todo momento sem contar os muitos profissionais com comorbidades diversas.

“Portanto, é urgente a aceleração da vacinação para todos os profissionais da educação e alunos para que as  vidas destes sejam preservadas. A educação pede socorro”, conclui a nota pública do Sindicato.

Vacinação para menores de 18 anos

Apesar de muitos especialistas considerarem importante incluir crianças e adolescentes na campanha de vacinação, atualmente ela é restrita a maiores de 18 anos no país em razão da falta de estudos que comprovem cientificamente a segurança e a eficácia dos imunizantes entre os mais jovens.

As duas vacinas já autorizadas para uso nacional, CoronaVac e de Oxford, foram liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apenas para maiores de idade pelo fato de que os ensaios clínicos realizados até agora não contemplaram as faixas mais jovens.

Em fevereiro, o Instituto Butantan afirmou em uma publicação no Twitter que a inclusão de menores de 18 anos e lactantes no grupo recomendado para tomar a CoronaVac ainda estava em análise para uma provável etapa posterior e que como essas faixas específicas não foram testadas neste estudo clínico não se recomendava a esses grupos tomar a vacina contra a Covid-19.

No caso da vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a alemã Biontech, que tem previsão de começar a chegar ao Brasil a partir do segundo trimestre, a orientação é para que o imunizante não deva ser aplicado em menores de 16 anos, grávidas e mulheres que estão amamentando.

Via: Ac 24 Horas

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