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Servidores municipais protestam em frente à Prefeitura de Rio Branco: ‘Falta de diálogo’

Categorias pedem melhorias salariais e de condições de trabalho.

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Servidores públicos municipais protestaram em frente à Prefeitura de Rio Branco nesta terça-feira (23) por melhorias salariais e de condições de trabalho. As categorias alegam falta de diálogo com a gestão da capital para apresentação de suas reivindicações.

Entre os manifestantes estão os médicos da rede pública municipal, que estão em greve desde o último dia 8. Por conta de decisão judicial, 10% da categoria segue com a paralisação reivindicando a reforma do Plano de Cargo Carreira e Remuneração (PCCR).

g1 tentou contato com a Prefeitura, mas não obteve resposta.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Guilherme Pulici, afirmou que há quatro meses foi apresentada à Prefeitura uma proposta de reformulação do PCCR da categoria, junto com a solicitação de concurso público e melhorias de condições de trabalho, mas que não houve resposta por parte da gestão.

“Eles preferiram travar uma batalha na Justiça. A determinação judicial mandou que retornássemos com 90% dos profissionais, mas de certa forma considerou a greve legal. Então, persistimos na greve, com 10% dos profissionais no movimento e hoje estamos aqui junto a outros sindicatos nos manifestando pela falta de resposta, de cooperação, de consideração com a Saúde por parte da gestão municipal, uma gestão que a gente esperava que viesse trazer algo diferente, mas estão pecando muito pela falta de diálogo”, disse Pulici.

Servidores municipais de Rio Branco pedem melhorias salariais e de condições de trabalho — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica

Servidores municipais de Rio Branco pedem melhorias salariais e de condições de trabalho — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, também falou sobre a falta de diálogo com a Prefeitura.

“Queremos fechar os acordos da reforma do PCCR, os pisos das carregas nas tabelas dos trabalhadores. A Prefeitura tem dinheiro, já sabe o tamanho do orçamento que tem para o ano que vem e já pode sentar e fechar todos esses acordos. A categoria fica nessa porque vai ao mercado e não consegue compra mais o suficiente para se alimentar, e na expectativa de quanto vai receber no ano que vem para se planejar. Infelizmente, nem a prefeitura nem o governo do estado respeita a Educação e os outros servidores. É a união dos sindicatos para a Prefeitura fechar os acordos esse ano e já definir os valores do próximo ano”, afirmou.

Também no protesto, o presidente do Sindicato dos Urbanitários do Acre, Marcelo Jucá, pediu respeito aos trabalhadores municipais e afirmou que a Prefeitura tem que instalar comissões para discutir com cada categoria.

“A grande dificuldade é essa, eles não fizeram ainda as comissões. O objetivo hoje aqui é dizer para a Prefeitura que o servidor municipal não vai aceitar esse tratamento e quer discutir uma reposição salarial, porque a inflação recente já deu quase 12% e tem vários anos que não temos reposição, precisamos de diálogo. Eles só falam, mas não apresentam nada de concreto, a prefeitura não conseguiu apresentar um calendário de negociações.”

Por G1

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