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Sem chuvas há 47 dias, São Paulo vive mês de julho mais quente da história

Segundo dados do CGE e do Inmet, mês de julho deste ano se tornou o mais quente desde o início das séries históricas dos órgãos.

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Marcado pela ausência de chuvas, o mês de julho de 2022 entrou para a história da cidade de São Paulo como o mais quente da história. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os dados coletados colocam o mês como o mais quente desde 1943, quando foi aberta a série histórica do Instituto na capital paulista. A temperatura média ficou em 25,9ºC, enquanto que o antigo líder do ranking, julho de 1977, havia registrado média de 25,3ºC. O terceiro lugar da lista fica com o ano de 2018, que teve média de 25,1ºC em julho. Os dados do Inmet vão e encontro aos fornecidos pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), registrando uma pequena variação de 0,2ºC e mostrando uma média de 25,º7C. O valor também é o mais alto a série histórica do centro, iniciada em 2004. De acordo com o CGE, a média ficou 2,8ºC acima do esperado para o mês.

Ainda segundo o CGE, a capital completa nesta quinta-feira, 28, 47 dias sem chuva significativa. A última vez em que foi registrada chuva significativa na capital foi no dia 10 de junho. Entretanto, a ausência de chuvas deve acabar em breve, assim como as altas temperaturas. De acordo com o Climatempo, os últimos dias de julho serão marcados por uma mudança no Centro-Sul do Brasil, com o avanço de uma frente fria acompanhada de um massa de ar polar mais forte. Isso deverá provocar uma queda nas temperaturas e a volta da chuva na capital. A chuva só deverá durar um dia do fim de semana, e o ar deverá secar em seguida. Todas as áreas do Estado de São Paulo sentirão a queda de temperatura, mas a variação será mais acentuada nas regiões sul e leste.

Com informações Jovem Pan.

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