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Sem acordo, pilotos e comissários iniciam greve na segunda-feira

Sindicato Nacional dos Aeronautas pretende reivindicar a falta de negociações com as companhias aéreas

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Pilotos e comissários de bordo associados ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira (24/11), realizar greve a partir da próxima segunda-feira (29/11), por tempo indeterminado.

O objetivo da greve é reivindicar a falta de negociações com as companhias aéreas. Os trabalhadores se alternarão durante os dias de paralização, tendo 50% dos tripulantes em serviço em dias alternados.

Os funcionários querem, segundo nota divulgada pelo sindicato, que as empresas façam um reajuste salarial suficiente para contemplar “a reposição das perdas inflacionárias nos últimos dois anos”.

“Desde o início da pandemia, a categoria nunca parou de trabalhar, tendo enfrentado graves riscos de contaminação por covid-19, e deu sua contribuição no combate à doença transportando vacinas, insumos e equipamentos”, pontua a nota.

Além disso, o SNA afirma que pilotos e comissários aceitaram, “de maneira correta, reduções salariais e remuneratórias que perduram até hoje”. Os empregados também pedem a manutenção das cláusulas da convenção coletiva vigente, que as empresas aéreas querem mudar.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) divulgou uma nota no dia 18 de novembro, em que fala sobre as negociações sindicais do setor aéreo.

Conforme a nota, as empresas Azul, Gol, Itapemirim, Latam, Latam Cargo e Voepass querem manter os salários sem reajuste e aumentar, de forma escalonada, apenas os benefícios, como vale-alimentação, pela inflação acumulada em 12 meses. Entretanto, a proposta das empresas foi rejeitada pelos aeronautas.

Por Metrópoles

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