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Saúde do Acre vai receber usina de oxigênio do Amazonas

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Governo do Amazonas vai enviar usina de oxigênio da empresa White Martins após abastecimento ser normalizado no estado. Saúde do Acre confirmou o envio e disse que trabalha nos trâmites.

Com a saúde em colapso, o Acre entrou na lista de assistência com oxigênio do estado do Amazonas. O governo amazonense vai enviar uma usina de oxigênio da empresa White Martins, que fornece o gás para o estado, para ajudar o estado acreano.

Representantes das Secretarias de Assistência Social (Seas) e do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS) do Amazonas se reuniram na sexta-feira (19) para alinhar as ações de assistência ao Acre e Rondônia.

O envio da usina faz parte da Operação Gratidão do Amazonas, que cede oxigênio e equipamentos para os estados brasileiros com alta demanda no sistema de saúde devido à pandemia. Em janeiro, o Amazonas entrou em colapso com falta de oxigênio nos hospitais e recebeu diversas doações para regularizar os atendimentos.

Agora com o abastecimento normalizado, o estado passou a ajudar outras regiões. Além do Acre, o Amazonas também está ajudando os estados de Rondônia, que enviou pacientes para os leitos dos hospitais amazonenses, e Santa Catarina. O governo do Amazonas informou também que tem recebido demandas do Paraná, Goiânia, Bahia e Maranhão.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou o envio da usina e as equipes estão articulando o procedimento.

Na sexta, o Acre transferiu três pacientes do Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into-AC), principal hospital de campanha do estado, para a UTI do Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz, em Manaus (AM). A transferência foi feita em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Uma equipe saúde do Amazonas veio até o Acre acompanhar a transferência desses pacientes.

Paciente foram transferidos para Manaus nesta sexta — Foto: Diego Gurgel/Secom

Paciente foram transferidos para Manaus nesta sexta — Foto: Diego Gurgel/Secom

Pandemia e colapso no Acre

O estado acreano registrou nesta sexta 64.878 casos de Covid-19 e 1.168 óbitos pela doença. Na tentativa de reduzir o casos da doença no estado, o governo iniciou no último final de semana a adoção de medidas mais restritivas com o fechamento das atividades consideradas não essenciais no estado.

Nesta sexta (19), o Comitê de Acompanhamento da pandemia suspendeu a coletiva de classificação de nível, mas manteve todas as regionais do estado em bandeira vermelha, de emergência.

No Pronto Socorro de Rio Branco, todos os 30 leitos de UTI disponíveis na unidade continuam ocupados. No Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) a situação se repete. São 50 UTIs disponíveis e todas também estão ocupadas.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Rio Branco tem dezenove pacientes com Covid-19 na fila à espera de um leito em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Desse total, 12 são da rede pública e sete do hospital particular Santa Juliana.

O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril, com uma taxa de incidência de e 7.253,2 casos para cada 100 mil habitantes. O Acre apresenta um coeficiente de mortalidade (óbitos por 100 mil habitantes) de 131% e de letalidade de 1,8%.

Dos 106 leitos de UTI nos hospitais da rede SUS disponibilizados no estado, 102 estão ocupados. Dessa forma, a taxa de ocupação total chegou a 96%. Os leitos de UTI estão concentrados na capital, com 85 vagas, e Cruzeiro do Sul, com 26.

Via: G1

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