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Sargento da PM do Acre esfaqueado por homem durante ocorrência precisa de doações de sangue

Doações de qualquer tipo sanguíneo para o sargento Éberson Lunardi podem ser feitas no Hemoacre de Rio Branco e Hemonúcleo de Cruzeiro do Sul. Sargento passou por uma cirurgia no PS nesta terça (31).

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Amigos, colegas de farda e familiares iniciaram uma campanha de doação de sangue para o sargento da Polícia Militar Éberton Lunardi, de 40 anos, esfaqueado durante uma ocorrência em Xapuri, interior do Acre, na noite dessa segunda-feira (30). O militar está entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto Socorro.

Na manhã desta terça (31), o militar passou por uma cirurgia no PS e foi levado estabilizado para a UTI, após o procedimento.

Segundo a PM-AC, o quadro do sargento é estável. Lunardi foi atingido no pulmão, mesmo com colete, por José Alberto Coelho Cunha, de 58 anos, suspeito também de ferir o irmão dele, de 70 anos, durante a ocorrência.

Conforme a polícia, José Cunha tinha transtornos mentais e foi morto por outro militar após as agressões. Ainda segundo a PM-AC, Cunha era conhecido na cidade por correr atrás das pessoas e causar danos ao patrimônio.

Na divulgação da campanha, os organizadores informaram que pode ser doado qualquer tipo de sangue para o militar. As doações podem ser feitas no Hemoacre de Rio Branco, que fica na Avenida Getúlio Vargas, e também no Hemonúcleo de Cruzeiro do Sul, no interior, ao lado da maternidade.

Investigações

O delegado responsável pelo caso, Gustavo Neves, disse ao g1, na manhã de segunda, que José Cunha furou o irmão idoso na rua. Populares que estavam próximos do local chamaram um policial civil que passava no momento da agressão.

O policial levou o idoso para o hospital e depois tentou localizar Cunha. Testemunhas informaram onde o homem estava e o policial tentou conversar com ele ao chegar no local indicado. Contudo, segundo relatos, Cunha estava bastante agressivo com uma faca na mão.

Depois disso, o policial pediu reforço à Polícia Militar e uma equipe de serviço foi prestar apoio. A informação é que Cunha entrou em uma pensão e se trancou dentro do estabelecimento e os policiais tentaram prendê-lo, foi quando o sargento Lunardi tentou atingir ele com um taser [arma de choque] e não conseguiu acertar.

“Então, ele saiu do quarto com a faca e deu um golpe no policial que caiu e, nesse momento, o outro PM que estava junto na ocorrência efetuou disparo porque o agressor ia furar de novo o policial. Ele efetuou quatro disparos até que o agressor parasse de tentar furar o outro”, acrescentou.

O sargento da PM também foi socorrido pelo policial civil que já tinha socorrido o idoso. Após ser socorrido em Xapuri, ele foi transferido para Rio Branco.

O delegado disse ainda que, conforme informações da família, Cunha tinha problemas mentais e que também tinha histórico na cidade de apresentar comportamentos agressivos.

“Ele tem histórico de correr atrás dos outros, às vezes com faca, já destruiu muito o patrimônio público, porta de banco, do fórum. A gente ainda não sabe o detalhe do que aconteceu, se não estava tomando o medicamento. Tem que ser apurado”, explicou.

G1

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