A alimentação infantil é a chave para o bom desenvolvimento e crescimento das crianças. A infância é o período essencial na formação das preferências alimentares e é importante selecionar os alimentos oferecidos aos pequenos.
Segundo dados do Ministério da Saúde em 2019, mais de dois milhões de crianças brasileiras estavam com sobrepeso, parte delas com obesidade e outras 700 mil com obesidade grave. Diante disso, especialistas apontam recomendações.
De acordo com a nutricionista, Anna Cassia, de Cruzeiro do Sul, os alimentos ultraprocessados são os industrializados que recebem aditivos para realçar o sabor e aumentar a durabilidade. Esses ingredientes não contribuem para o crescimento e desenvolvimento infantil.
Como identificar?
Lendo o rótulo nutricional do produto. Se na lista houver mais de 5 ingredientes e nomes desconhecidos (sem identificação), se trata de alimentos ultraprocessados.
Por que não oferecer às crianças?
A infância é o momento de desenvolver os hábitos alimentares permanentes. Uma vez ofertados, há uma contribuição para ao longo da vida à escolhas para os alimentos ultraprocessados. Portanto, não há nutrientes, vitaminas ou mineral que possa contribuir positivamente.
A partir do momento em que há o contato com industrializados — como: bolos, biscoitos, doces, sucos de caixinhas, iogurtes de sabores, salgados, entres outros, esses tendem a ser os mais aceitos.
Um pai de uma menina de 6 anos diz que ao amanhecer, a filha já quer comer o que não deve. “Ela escolhe entre salgadinhos e doces. Os pais devem ter o máximo de atenção, pois sabemos que se torna um veneno quando ingerido diariamente”, ressaltou.
Para a educadora física, Marcivani Oliveira, é importante que os pais pratiquem atividades físicas e tenham boa alimentação para assim dar exemplo aos pequenos.
Redação Juruá Online