A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) confirmou nesta segunda-feira (6) que está investigando dois casos suspeitos de varíola dos macacos em Rondônia.
O Brasil tem sete casos suspeitos de varíola dos macacos. Até o momento, nenhum caso foi confirmado.
Ainda segundo os pacientes com suspeita da varíola dos macacos em Rondônia “seguem isolados e clinicamente bem”, sendo monitorados pelas equipes de vigilância em saúde.
A investigação dos casos está em andamento e amostras já foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central de Rondônia (Lacen) e Laboratório de Referência Nacional, em Minas Gerais.
Não foram divulgados os perfis dos pacientes, e nem para onde ele viajaram recentemente.
A Agevisa diz que os casos suspeitos estão sendo acompanhados diariamente e que já emitiu um alerta para detecção, notificação e investigação de quaisquer novas suspeitas.
Ministério da saúde confirma dois casos suspeitos de varíola de macaco em Rondônia
Sintomas da doença
Os sintomas iniciais costumam ser:
- febre
- dor de cabeça
- dores musculares
- dor nas costas
- gânglios (linfonodos) inchados
- calafrios
- exaustão
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
Bolívia também investiga primeiros casos
Além de Rondônia, outro vizinho do Acre também investiga os primeiros casos: a Bolívia, que anunciou, na última semana, ter enviado para a Argentina as amostras dos dois pacientes com suspeita de infecção pela ‘Varíola dos Macacos’. A previsão é de que os resultados saiam ainda nesta semana.
O envio foi feito após serem realizadas análises para, ao menos, nove doenças tropicais com sintomas similares a da varíola, que foram descartadas pelo Centro Nacional de Doenças Tropicais (Cenetrop).
Os dois pacientes com suspeita da doença são de Santa Cruz de La Sierra e seguem bem, porém em observação e isolamento.