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Polícia já tem suspeito de mandante da morte do ex-prefeito Gedeon Costa

Caso é tratado com segredo de justiça mas já há informações de que crime foi por problemas financeiros

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A Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), de Rio Branco, órgão da Polícia Civil do Acre, já tem um suspeito de mandante do assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, assassinado na última quinta-feira, 20 de maio, em Rio Branco, aos 52 anos de idade. O nome ainda é mantido em sigilo segundo uma fonte da Polícia. Deve haver pedido de prisão preventiva contra o suspeito nos próximos dias.

O suspeito seria um pecuarista, que vivia em Plácido de Castro e tinha ligações políticas e financeiras com o ex-prefeito assassinado. O homem já estaria inclusive foragido para a Bolívia assim que soube que havia entrado no radar da Polícia Civil como suspeito.

O delegado Marcos Cabral, responsável pelo caso, que não fala sobre as investigações, mandou recolher todas as câmeras de segurança espalhadas no início da Via Chico Mendes, nas imediações do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, no trevo da Corrente. Câmeras das cidades de Plácido de Castro e Senador Guiomard também serão periciadas. A estratégia da Polícia é descobrir se os assassinos de Gedeon de Barros o seguiram desde sua saída do município onde ele morava.

Também está sendo periciado o telefone utilizado por Gedeon. A polícia quer saber com quem ele mais conversava, e quer saber também quem seria a pessoa que levou o ex-prefeito a parar o carro que dirigia, momentos antes do crime, para atender ao telefone. Ao receber os dois disparos na cabeça, à queima roupa, o ex-prefeito ainda estava na ligação.

O nome do suspeito de mandante do crime emergiu do depoimento da viúva de Gedeon, Lúcia de Barros. Ela depôs no mesmo dia do crime e teria revelado que o marido vinha sendo ameaçado de morte e que havia inclusive dado queixas à Polícia Federal de irregularidades cometidas por assessores seus durante suas gestão de prefeito, de 2016 a 2020.

A motivação do crime seria por dívidas contraídas durante a campanha eleitoral de 2020, quando o então prefeito concorreu à reeleição, sem sucesso. Em busca de um novo mandato, Gedeon de Barros havia trocado o vice de seu mandato, conhecido como Zé Maria, por um outro companheiro de chapa, Mazinho Mariano, um homem natural do Espírito Santo, pecuarista de 46 anos, que não é visto em Plácido de Castro desde o dia do crime.

via-Contilnet

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