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Polícia Federal e Ibama voltam a queimar balsas de garimpo ilegal no Rio Madeira

Mais de 20 dragas foram destruídas na mesma região onde a PF e o Ibama fizeram uma megaoperação em novembro do ano passado.

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A Polícia Federal e o Ibama iniciaram nesta quinta-feira uma nova operação para combater o garimpo ilegal de ouro no Rio Madeira, na altura de Autazes (AM), a 3 horas de barco de Manaus. Segundo agentes da corporação que participaram da ação, 23 balsas foram queimadas pelo efetivo de pronta intervenção da PF e do Ibama, que têm expertise com explosivos e se locomoviam pelo rio a bordo de lanchas.

A região onde ocorreu a operação hoje é a mesma em que a PF destruiu e confiscou cerca de 130 embarcações do gênero, em novembro do ano passado, na operação Uiara II. Na época, a aglomeração de garimpeiros no rio chegou a formar uma espécie de “cidade flutuante” na altura de Autazes. As imagens das dragas enfileiradas tiveram repercussão internacional, o que levou a uma ação conjunta entre a Polícia Federal, Ibama e Marinha.

As balsas, que contam com equipamentos para revirar o leito do rio, regressaram ao local com a chegada da seca amazônica neste ano. Nesse cenário, os veículos flutuantes encontram mais facilidade para encontrar o ouro no fundo da Calha do Madeira.

Em nota, a superintendência da PF do Amazonas informou que “toda a atividade de lavra de ouro” no Rio Madeira é “ilegal”. “E que, portanto, as ações objetivando a desintrusão dessa importante hidrovia federal continuarão a ser realizadas, assim como serão estendidas em 2022 a outras regiões de garimpo ilegal detectadasno Estado do Amazonas”, diz o texto.

As primeiras denúncias sobre o retorno dos garimpeiros foram feitas pelo Greenpeace, em julho, que informou ter rastreado a presença de pelo menos 20 balsas no local. O Ministério Público Federal do Amazonas abriu um procedimento para investigar o caso.

Com informações O Globo

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