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Polícia acha sangue e aguarda laudo para saber se é de homem que matou companheira a facadas em Cruzeiro do Sul

Polícia Civil aguarda exame de confrontação de DNA de sangue encontrado com material colhido da mãe dele. Investigações não descartam possibilidade de o suspeito ter sido morto.

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Após quase um mês da morte de Eduarda da Cruz Silva, de 27 anos, a Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, ainda apura se o responsável pela morte dela está foragido ou foi morto. Agora, a polícia aguarda um laudo de confrontação de DNA para saber se um sangue achado em uma área de mata é do autor do crime.

Eduarda foi morta no dia 18 de julho com pelo menos sete facadas. Ela estava cozinhando quando foi esfaqueada pelo marido na frente de uma mulher e da filha de dois anos. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O caso ocorreu no bairro Cruzeirinho Novo e o suspeito fugiu após cometer o crime.

Após iniciar as investigações, a polícia não descartou a possibilidade de ele estar morto, segundo informou o delegado Rômulo Carvalho, responsável pelas investigações. O delegado informou ao G1 que na última semana foi encontrada uma certa quantidade de sangue e que há possibilidade de ser do homem.

“Há uma suspeita de ele ter fugido para o Guajará (AM), mas também foi encontrado um local que tinha uma grande quantidade de sangue, onde possivelmente ele pode ter sido morto. E aí foi colhido material, muito sangue tinha e foi colhido e solicitado à mãe do ex-companheiro da Eduarda para fazer uma coleta de swab”, disse.

O delegado disse que o material foi encaminhado para Rio Branco, onde vai ser feito o confronto do DNA da mãe com o sangue que foi encontrado.

“Se bater, então conclui-se que era ele, e aumentam as chances de ele estar realmente morto. E se não bater pode ser qualquer coisa, até ele mesmo forjando a própria morte”, acrescentou.

Carvalho disse que o inquérito deve ser encaminhado ao judiciário nos próximos dias. “Já vai ser encaminhado ao judiciário essa semana, relatado e enviado porque a autoria determinada, materialidade do crime determinada. Só precisamos confirmar se ele morreu ou não, mas nesse caso é com a homicídios, já não é mais comigo.”

Relembre o caso

A Polícia Militar informou que foi acionada para atender um caso de tentativa de homicídio, no domingo mas, ao chegar no local, a mulher já havia sido levada ao pronto-socorro da cidade. A dona da casa onde aconteceu o crime informou à polícia que Eduarda chegou acompanhada da filha de dois anos e do marido e pediu para cozinhar um macarrão instantâneo para a menina.

Enquanto fazia a comida, ela ouvia xingamentos do marido. A testemunha então informou que o homem saiu e voltou com uma faca, desferindo vários golpes no tórax da vítima, sem que ela tivesse chance de defesa. Tudo isso na frente da filha da vítima.

A testemunha correu para pedir ajuda e quando voltou, Eduarda já estava bastante ferida. No hospital, os militares foram informados que a mulher morreu com pelo menos sete perfurações de arma branca, que atingiram pescoço, tórax e braço direito.

Por Alcinete Gadelha, do G1

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