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PF cumpre cinco mandados de busca em operação contra crimes de desmatamento e invasão de terras públicas no Acre

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Operação “Olho da Providência” foi deflagrada nesta quarta-feira (10) na região do Baixo Acre. Investigação iniciou a partir de alertas de desmatamentos emitidos por sistema em cinco terras públicas em plano de assentamento na divisa do Acre com Amazonas.

A Superintendência Regional da Polícia Federal no Acre deflagrou nesta quarta-feira (10) a Operação “Olho da Providência”, que investiga a prática de crimes de desmatamento e invasão de terras públicas. Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão na região do Baixo Acre.

Conforme a PF, a investigação iniciou a partir de alertas de desmatamentos emitidos pelo sistema utilizado pela Polícia Federal. Os alertas apontaram cinco áreas de desmatamentos de terras públicas na região do Plano de Assentamento Extrativista Antimary, na divisa do Acre e com o Amazonas.

Por meio de análise e monitoramento via satélite, a polícia identificou áreas com aumento significativo de pontos de desmatamento ativo, com tendência de crescimento desde outubro do ano passado.

Ainda segundo a PF, a operação é fruto de tecnologia adquirida pela polícia que permite vigilância em tempo real da floresta amazônica, sendo possível constatar desmatamento e até mesmo queimadas em áreas de floresta nativa.

Operação “Olho da Providência” foi deflagrada nesta quarta-feira (10) no Acre — Foto: Arquivo/PF

Operação “Olho da Providência” foi deflagrada nesta quarta-feira (10) no Acre — Foto: Arquivo/PF

A operação contou com a atuação de 20 policiais federais para o cumprimento dos mandados judiciais, que foram determinados pela 7ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Amazonas.

A polícia informou ainda que as investigações devem continuar para identificar outros alertas de desmatamentos emitidos pelo sistema.

O nome da operação faz referência ao conhecimento divino sobre todas as coisas, ou seja, o “olho que tudo vê”, confirmando a eficácia do sistema usado pela Polícia Federal.

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