A gravidez é uma das melhores felicidades dentro de um casamento, pois traz inúmeras expectativas e surpresas para os pais. Esse momento é cheio emoções e positividade da família, assim, os pais nunca chegam a pensar que seus filhos podem nascer com alguma anomalia genética. Porém, quando isso acontece em um ambiente familiar gera um desespero total, existindo ainda muitos médicos que agravam esse desespero, afirmando para diversas mães, das quais dão à luz a bebês com Síndrome de Down, que terão um problema para o resto de suas vidas.

        A Síndrome de Down não é um problema, mas sim um excesso de material genético. Seus portadores apresentam três cromossomos 21, ao invés de dois, por isto a (SD) é também batizada Trissomia do 21. E nada mais inteligente do que se comemorar o Dia Internacional da Síndrome de Down, na data 21/03, já que, se remete ao processo de alteração da deficiência. Esse dia, além de procurar dar mais visibilidade ao tema, também implica em reduzir o preconceito, causado por falta de informações coerentes. Por esse motivo, amanhã muitos de diversos estados e cidades, inclusive Cruzeiro do Sul sairão às ruas para fazer barulho, mostrando que têm pessoas lutando para a Síndrome de Down ser aceita por todos. 

        A inclusão é papel imprescindível e determinante para a longevidade de pessoas com Síndrome de Down e deve começar a ser trabalhada desde cedo a fim de garantir uma velhice mais saudável. Nesse sentido, aconselho os pais ou parentes de seres que convive com essa necessidade especial que não superprotejam, os deixem, sem medo viverem as fases do desenvolvimento humano e lembrem: eles querem e têm o direito de sair; se divertir; conhecer novas pessoas, um novo mundo; apaixonar-se; construir uma família igual o pai e mãe deles fizeram um dia.

Ritinha Andrade