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Nova Zelândia decreta lockdown após 1 caso de Covid; país não registrava transmissão local há 6 meses

Depois da Austrália, é a vez de outro país da Oceania ter de recorrer a um novo lockdown para tentar barrar a propagação da variante delta.

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A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, decretou nesta terça-feira (17) um confinamento de três dias em todo o país após o registro de um caso local de Covid-19, algo que não ocorria há seis meses, segundo as autoridades locais.

Segundo a premiê, o país não deve se arriscar diante da variante delta do coronavírus, muito mais transmissível, “o que muda tudo”. Para ela, é preciso considerar que a linhagem está oficialmente presente no arquipélago.

“Vimos o que pode acontecer em outros lugares caso não consigamos controlar a situação”, afirmou Ardem. “Só temos uma oportunidade.”

A medida foi anunciada depois que um homem de 58 anos testou positivo ao vírus em Auckland, sem ter viajado ao exterior ou ter tido contato com alguém que tenha estado fora do país recentemente.

O lockdown passou a valer na noite de terça-feira e deve durar três dias. No entanto, na capital do país e na região vizinha de Coromandel, no norte, a população deverá se confinar durante uma semana.

A chefe de governo falou sobre as dificuldades encontradas pela Austrália – que desde meados de junho vem encontrando resistência na luta contra a Covid-19, por conta da variante delta –, para justificar sua decisão “rápida e brutal”.

“É preciso ser prudente e começar por medidas fortes e depois as flexibilizar do que começar lentamente e continuar nesta fase [de lockdown] durante muito, muito mais tempo”, explicou.

Exemplo de gestão contra a Covid-19

Desde o início da pandemia de Covid-19, o governo da Nova Zelândia é elogiado por sua gestão eficaz da crise sanitária.

Até o momento, a doença provocou 26 mortos no arquipélago que conta com cinco milhões de habitantes.

O país não decretava um lockdown nacional há mais de um ano e a vida retomou o ritmo quase normal.

No entanto, a campanha de vacinação avança lentamente: apenas 20% da população está totalmente imunizada até o momento.

Por G1

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