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No Cruzeirinho Novo, casa corre risco de desbarrancamento; Moradora pede ajuda

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Redação Juruá Online

8 meses após comprar uma casa no bairro Cruzeirinho Novo, em Cruzeiro do Sul, Tainá de Oliveira vê sua residência correr risco de desabar. O que acontece é que a parte de trás da moradia fica em um barranco, que desmoronou com as chuvas no mês de março.

Isso ocorreu há cerca de um mês, ainda no início de março. Residentes vizinhos que vivem um nível abaixo da casa comprometida já deixaram suas casas por medo de um desbarrancamento. A situação é perigosa, mesmo com uma lona que foi colocada para conter a chuva. Taina conta que vive na casa com quatro pessoas, e diz aguardar a Defesa Civil ou alguém da prefeitura para resolver a situação.

Foto: Arquivo Juruá Notícias

“Eu tenho 3 filhos que vivem comigo nessa situação de risco. Passou uma noite chovendo e caiu uma parte da parte de trás de casa e na manhã do outro dia caiu o resto do barranco. Os bombeiros vieram, colocaram uma lona e acionaram a Defesa Civil. Mas enquanto isso seguimos em risco”, relata.

Ainda segundo Taina, a Defesa Civil a informou que iria providenciar 10 dúzias de tábuas e madeira para base. Que outros materiais como brasilit, alumínio e alvenaria seriam por conta da moradora. A ideia é “puxar” a casa para frente para assim evita um desbarrancamento.

Foi oferecido para a moradora um aluguel social de 6 meses. No entanto, Taina não aceitou, pois após esse período ela teria de voltar para a mesma casa, com os mesmos riscos.

Foto: Arquivo Juruá Notícias

O chefe da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul, tenente Lima, disse que no momento não há madeira disponível. Motivo que o faz sugerir à Taina aceitar a proposta do aluguel social, e sair do risco nesse primeiro momento.

“Existe sim um risco de desabamento, mas existe esse risco em grande parte das casas construídas em encostas. Grande parte dessas residências são construídas sem fiscalização do município. Depois que surgem esses problemas, todos querem que sua situação seja solucionada, quando muitas vezes eles que construíram onde não deviam. O melhor que ela pode fazer é aceitar o aluguel social. Outra coisa, no momento, não temos o que fazer”, declarou o coordenador.

Foto: Arquivo Juruá Notícias/Tenente Lima

Redação Juruá Online

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