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Mulher é presa ao deixar cães amarrados por 4 meses na janela da casa

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Ao ser presa, suspeita alegou que “sabia que não era certo, mas, disse que já estavam vendo um local melhor para deixar os animais”. Marido dela também será indiciado pelo crime de maus-tratos em MS

Uma mulher de 25 anos foi presa em flagrante ao deixar dois cães amarrados por 4 meses na janela da casa dela, no bairro Guanandi, região sul de Campo Grande.

Segundo a polícia, vizinhos e pessoas que passavam pelo local fizeram a denúncia, ressaltando que os animais ficavam 24 horas nesta “triste situação”. A suspeita deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (11)

Ao G1 o delegado Maércio Barboza, titular da Delegacia Especializada de Repressão à Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista (Decat), disse que o marido da mulher também será indiciado pelo crime de maus-tratos.

Ao ser presa, a suspeita alegou que “sabia que não era certo, mas, disse que já estavam vendo um local melhor para deixar os animais”.

“Os cães foram acolhidos e levados ao CCZ [Centro de Controle de Zoonoses] e depois serão levados para lar temporário. Eles ficaram, ininterruptamente, amarrados na grade da janela da casa, sem abrigo e expostos ao sol, chuva, calor e frio, causando sofrimento. Os investigadores também apuraram que a alimentação e água não era dada de forma regular”, falou o delegado.

Os animais também foram avaliados por médicos veterinários da Subsecretaria do Bem-Estar Animal (Subea) e estes apontaram que os cães estavam “debilitados, magros, desidratados, sem nenhum tipo de abrigo, sem alimento e sem água, correndo o risco de desencadear uma hipertermia, o que caracteriza situação de emergência, visto que os animais poderiam vir a ter um colapso respiratório, desmaios, convulsões e até mesmo a morte pela exposição à situação constatada”.

A pena para o crime de maus-tratos a animais varia de 2 a 5 anos de reclusão.

Janela do imóvel onde animais estavam, conforme a investigação — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Janela do imóvel onde animais estavam, conforme a investigação — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Por G1

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