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Maranhão confirma primeiros casos de Covid-19 provocados por variante indiana

Seis tripulantes de navio ancorado no estado apresentaram resultado positivo para a B.1.617.2; não havia registro anterior da cepa no Brasil, considerada 'preocupação global' pela OMS

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RIO  — O governo do Maranhão confirmou os primeiros casos de Covid-19 provocados pela variante do coronavírus que emergiu na Índia. Ela foi identificada em tripulantes do navio Mv Shangon Da Zhi, com bandeira de Hong Kong, ancorado no estado, que viajou da África do Sul até São Luís.

— Dos 15 resultados [de passageiros que testaram positivo para a Covid-19], foi possível fazer o estudo genômico de seis. Os demais tinham quantidade de vírus muito baixa. Em todas as seis amostras tivemos resultado positivo para a B.1.617.2, uma das linhagens da variante da Índia — anunciou Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Segundo informações do governo estadual, o navio levava 24 passageiros, e os outros 9 tiveram diagnóstico negativo para a doença. O secretário destacou ainda que a população está isolada e o navio não tem permissão para atracar em solo maranhense. Ele está ancorado em alto mar desde 7 de maio.

Segundo Carlos Lula, pelo menos três pacientes, no entanto, saíram da embarcação para serem atendidos. Cerca de 100 pessoas que tiveram contato com eles estão sendo rastreadas e serão isoladas e testadas.

O governo também informou que, até o momento, não há identificação de transmissão local da variante indiana. O Ministério da Saúde foi comunicado para adoção das medidas necessárias e uma equipe da Secretaria de Vigilância em Saúde foi encaminhada para São Luís.

No último domingo, o governo do Maranhão informou que fora notificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre um paciente indiano de 54 anos, um dos passageiros do navio, que deu entrarada em um hospital da rede privada em São Luís com a doença na semana passada. Ele está internado em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Via-O Globo

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