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Mais um caso suspeito de varíola dos macacos é registrado na Argentina

Outro paciente, identificado no domingo passado, testou positivo.

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O Ministério da Saúde argentino anunciou nesta sexta-feira (27) a identificação de um novo caso suspeito de varíola do macaco. Desta vez o paciente é um cidadão espanhol que está visitando o país. Além disso, a pasta confirmou como positivo o caso de outro homem, isolado desde domingo e já sob tratamento. Em todo o mundo, mais de 300 infecções já foram relatadas.

Através de um comunicado, o Ministério informou que o paciente está na Província de Buenos Aires e não tem ligação com o primeiro caso. “O indivíduo apresenta lesões ulcerativas, sem outros sintomas associados”, diz o documento, especificando que o paciente chegou ao país em 25 de maio e seus sintomas começaram na sexta-feira. As amostras do caso já se encontram em laboratório para diagnóstico etiológico.

Segundo as autoridades sanitárias, está sendo feito um acompanhamento clínico e avaliação epidemiológica de todos os contatos próximos deste segundo paciente, os quais, até esta sexta-feira, não registaram quaisquer sintomas.

O primeiro caso

No domingo passado (22), surgiu o primeiro caso suspeito de varíola do macaco na Argentina: uma pessoa que esteve na Espanha entre 28 de abril e 16 de maio e que, após apresentar os primeiros sintomas, foi imediatamente isolada para tratamento.

Esta sexta-feira, o ministério confirmou que a sequenciação do vírus apresentou “uma elevada percentagem de homologia com sequências do clado da África Ocidental”. Na biologia, um clado é um grupo de seres vivos formado por espécies que compartilham uma característica genética específica, herdada de algum ancestral comum.

“O doente encontra-se em bom estado de saúde, em tratamento para os sintomas, e seus contatos próximos estão sob controle clínico e epidemiológico, sem apresentar sintomas até o momento”, acrescentou o ministério.

O caso de varíola do macaco confirmado na Argentina é o primeiro na América Latina e se soma aos 379 já registrados em todo o mundo, segundo dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Outros 76 casos ainda aguardam confirmação.

Por Agência Brasil

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