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Lula registra candidatura e põe combater inflação como tarefa prioritária do governo

A coligação de Lula faz uma série de críticas ao atual governo em diferentes áreas, incluindo economia, meio ambiente, saúde e educação.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou oficialmente sua candidatura à Presidência junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e colocou como tarefa prioritária do governo, em proposta entregue à corte, coordenar a política econômica para combater a inflação.

A chapa de Lula com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) como candidato a vice-presidente foi a sétima a se registrar junto ao TSE, no sábado. O petista lidera as intenções de voto à frente do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), que aparece em segundo lugar. Bolsonaro ainda não registrou sua candidatura.

Em uma proposta de governo com 21 páginas disponível no site do TSE, a coligação de Lula faz uma série de críticas ao atual governo em diferentes áreas, incluindo economia, meio ambiente, saúde e educação.

O documento afirma que o atual governo renunciou ao uso de instrumentos importantes no combate à inflação, como a política de preços de combustíveis. “Em contrapartida, implementa uma política de juros altos, que freia a recuperação econômica e agrava o desemprego, mas com pouco impacto na inflação, gerada basicamente por um choque de custos”, afirma.

“É tarefa prioritária coordenar a política econômica para combater a inflação e enfrentar a carestia, em particular a dos alimentos e a dos combustíveis e eletricidade”, acrescenta.

A inflação acumulada em 12 meses no Brasil supera 11%, impulsionada também pelos combustíveis, e tem sido um problema que Bolsonaro tenta mitigar com reduções de impostos em meio à sua tentativa de reeleição.

Em outro ponto, o documento critica a reforma da Previdência aprovada pelo governo Bolsonaro e diz que Lula, se eleito, irá promover a “reconstrução da seguridade e da Previdência Social, para ampla inclusão dos trabalhadores e trabalhadoras, por meio da superação das medidas regressivas e do desmonte promovido pelo atual governo”.

O plano afirma, ainda, que Lula irá estabelecer uma política nacional de abastecimento alimentar, com a retomada dos estoques reguladores e a ampliação das políticas de financiamento e de apoio à produção de alimentos, se eleito.

Via Terra Notícias

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