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Justiça de SP concede liberdade condicional a Elize Matsunaga

Presa por esquartejar o marido, a ex-garota de programa foi condenada a 16 anos e três meses de detenção.

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Condenada a 16 anos e três meses de prisão por ter matado e esquartejado o marido, a ex-garota de programa Elize Kitano Matsunaga, de 41 anos, teve liberdade condicional concedida pela Justiça. Ela aguarda o alvará de soltura chegar ao presídio para ser liberada.

A informação sobre a liberdade condicional foi confirmada pelo advogado Luciano de Freitas Santoro, representante de Elize, ao g1. De acordo com o portal, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que cumpriu o alvará de soltura de Elize às 17h35 desta segunda-feira.

Com a decisão, Elize poderá cumprir o restante da pena em liberdade. Na penitenciária, ela trabalhou no regime semiaberto para diminuir a pena.

Amante

O assassinato de Marcos Matsunaga é um dos mais emblemáticos do Brasil. Elize havia descoberto que ele tinha outra mulher como amante depois de contratar um detetive particular para espioná-lo. No jantar do dia 19 de maio de 2012, um sábado, ela resolveu confrontá-lo.

Elize e o marido, o empresário Marcos Matsunaga  — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Elize e o marido, o empresário Marcos Matsunaga — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

O empresário ficou indignado com o fato de ela ter contratado um investigador por R$ 8 mil usando o dinheiro dele e deu uma bofetada no rosto da mulher.

Depois de ouvir a ameaça de que seria internada em um hospício e ficaria sem a filha, Elize pegou uma pistola e deu um tiro na cabeça do marido na sala da cobertura duplex em que moravam na Vila Leopoldina, em São Paulo.

Na manhã seguinte, ela levou o corpo para o quarto de hóspedes, esquartejou em sete pedaços usando uma faca de cozinha. Começou o desmembramento pelos joelhos e terminou decepando a cabeça.

Em seguida, distribuiu as partes em três malas de viagem. Pegou o carro e jogou os membros na mata do município de Cotia, Região Metropolitana de São Paulo.

— Em nenhum momento, em nenhum dia, isso se apaga da minha cabeça. Já cheguei a sonhar com a cabeça dele empapada de sangue falando comigo — disse Elize em depoimento a um documentário.

Por O Globo

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