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Juíza nega parcialmente pedido de Musk contra Twitter em disputa judicial

Advogados do bilionário queriam que Justiça obrigasse rede social a dar nomes e dados de 22 funcionários envolvidos na identificação de robôs na plataforma, mas decisão só lista um.

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Um pedido da defesa de Elon Musk foi parcialmente negado hoje pela juíza da Corte de Delaware, nos EUA, onde é travada a guerra jurídica entre o bilionário e o Twitter em torno da desistência dele de comprar a rede social por US$ 44 bilhões.

Os advogados de Musk pediram na semana passada que a juíza Kathaleen St. J. McCormick, responsável pelo caso, obrigasse o Twitter a indicar os nomes de seus empregados responsáveis pela avaliação de quanto da base de usuários do Twitter é formada por contas artificiais de spam ou robôs.

Musk acusou o Twitter de ocultar possíveis testemunhas-chave para sua linha de defesa no processo, no qual a rede social pede que a Justiça obrigue o empresário a cumprir o acordo de compra.

Nesta segunda-feira, a magistrada negou praticamente todo o pedido. Ela afirmou que o Twitter não precisava “coletar, revisar ou produzir documentos” de nenhum dos 22 funcionários que Musk requisitou, exceto um: Kayvon Beykpour, ex-diretor de Produto ao Consumidor do Twitter.

Beykpour foi o mais alto executivo na área de produto do Twitter por anos antes de ser demitido repentinamente pelo novo CEO da empresa, Parag Agrawal. Foi a equipe de Beykpour que mais diretamente foi responsável pela expansão da base de usuários do Twitter nos últimos anos, e é a qualidade dessa base que Musk questiona para abandonar o acordo de compra.

Os advogados de Musk haviam pedido à juíza do caso para forçar o Twitter a identificar os funcionários para que a defesa do bilionário pudesse ter acesso aos seus registros e questioná-los. Musk cancelou o acordo de compra da rede social alegando que a empresa não teria dado informações completas sobre a atuação de robôs (bots) entre os usuários a plataforma.

Com informações O Globo

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