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Jovem de 19 anos é morta a facadas por se recusar a reatar namoro; suspeito segue foragido em Feijó

Caso aconteceu na madrugada desta segunda-feira (2) na zona rural de Feijó. Menina havia falado à cunhada que sofria agressões do ex.

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A jovem Maria Samara Silva do Nascimento, de 19 anos, foi morta a facadas no pescoço e peito na zona rural de Feijó, no interior do Acre. De acordo com a polícia, o suspeito é o ex-namorada da vítima, que não aceitava o fim do relacionamento.

O delegado, que responde pelas investigações, Valdinei Soares informou que o suspeito segue foragido e que a polícia faz buscas.

“Tivemos este feminicídio. Ela foi morta a golpes de facadas no pescoço e peito, tendo como o autor o seu companheiro, Erisvaldo Freitas de Souza, que está foragido. Estamos no encalço dele, o mesmo está sendo procurado para dar informações dos fatos, mas temos testemunhas que confirmam que ele matou a vítima”, disse.

A vítima teria falado para a cunhada que não voltaria com o suspeito porque ele a agredia, segundo a polícia.

“Ele estava tentando reatar o relacionamento, que acabou com o relacionamento desferido as facadas, que acabou com a morte da vítima. Infelizmente, mais um caso triste para Feijó e também para o estado do Acre, mais um feminicídio contra as mulheres do Brasil”, finaliza.

Dois casos em um dia

Também no interior do Acre, a bancária Tatiane Lima Nere, de 33 anos, foi morta pelo vigilante Kennedy Souza Fontenelle, 26, dentro da agência do Sicredi. Os dois trabalhavam na agência e tinham se relacionado. O crime aconteceu na manhã desta segunda antes de os atendimentos começarem.

Em nota, o Sicredi informou que lamenta a morte da colaboradora e que a agência deve ficar fechada durante esta semana, ou o tempo que for necessário. A polícia diz que vai analisar as imagens das câmeras de segurança.

Acre lidera ranking de feminicídio

O Acre, proporcionalmente, é o estado com maior número desses crimes no país. Um estudo divulgado pelo Observatório de Análise Criminal do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), do Ministério Público, levantou dados importantes sobre esses crimes no estado. De acordo com o levantamento, nos últimos 3 anos, o estado perdeu 37 mulheres para o feminicídio – configurando uma taxa de 2,5 feminicídios para cada 100 mil mulheres no Acre.

Outro ponto importante apontado pelo estudo é que 59% dos autores eram companheiros ou ex das vítimas e os crimes foram motivados por ciúmes (30%), motivo torpe ou fútil (22%) e separação (11%). A arma mais utilizada pelos agressores para matar as mulheres é faca e esse tipo de crime tem maior ocorrência entre a noite e madrugada.

Com informações g1

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