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Hospital do Juruá recebe mais uma usina de oxigênio

A partir de agora, o hospital, que é referência no tratamento da Covid-19 na região, conta com três usinas, todas oriundas de contrato de locação, que é o processo que permite agilidade na compra dos equipamentos e possibilita economia ao erário público.

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Na manhã desta segunda-feira, 26, o Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul, ganhou nova usina de oxigênio. O investimento, que visa reforçar as ações de combate à pandemia, é fruto de parceria entre o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), e a Associação Nossa Senhora da Saúde (Anssau), que é a responsável pela administração da unidade hospitalar. 

A terceira usina, com capacidade de produzir 633 litros de oxigênio por minuto, foi instalada, na manhã desta segunda-feira, 26, no Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul. Foto: Eliel Mesquita

A partir de agora, o hospital, que é referência no tratamento da Covid-19 na região, conta com três usinas, todas oriundas de contrato de locação, que é o processo que permite agilidade na compra dos equipamentos e possibilita economia ao erário público. 

 “Poderão ser atendidos aqui mais de cem pacientes, pois, juntas, as usinas podem gerar mais de 1.500 litros de oxigênio por minuto. É um sistema muito viável, quando levamos em consideração o problema de logística para a aquisição desse produto numa região tão isolada, como é o caso do Juruá”, destacou o diretor de logística da Oxynit,  Alexandre Magno Lopes.

As três usinas, juntas, garantem atendimentos a mais de cem pacientes com problemas respiratórios. Foto: Eliel Mesquita

Com o investimento de R$ 6 milhões, as usinas garantem autossuficiência na produção de oxigênio à unidade, que atende pacientes dos cinco municípios do Juruá, e também de cidades do Amazonas, como Guajará e Ipixuna. 

Lopes relata que o Juruá está preparado para uma possível terceira onda de Covid-19. “O hospital tem de reserva mais de cem cilindros de oxigênio, o que garante o abastecimento por 24 horas, dependendo da intensidade de uso. Mesmo que aqui haja uma superlotação dos leitos de Covid, há oxigênio de sobra para os pacientes”, afirma. 

Todos os equipamentos são de origem europeia. Foto: Eliel Mesquita

O diretor fez questão de enaltecer a origem dos equipamentos. “Temos aqui o que há de melhor no mundo. Os compressores que são de fabricação alemã; os secadores provêm da Itália; e o restante da usina, com tecnologia alemã, é fabricada na Eslováquia”, registrou. 

Agência de Notícias do Acre

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