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Homem que mandou matar e filmar decapitação de jovens no Acre é condenado a mais de 63 anos de prisão

Antônio Filho foi condenado por homicídio duplo qualificado, ocultação de cadáveres e integração e participação em organização criminosa. Ele não pode recorrer da sentença em liberdade.

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A Justiça do Acre condenou Antônio Gomes Gonçalves Filho a mais de 63 anos em regime inicial fechado pela morte dos jovens Lucas Kennedy Freire de Souza, 20 anos e Richard Ximenes Rodrigues, de 16. Ele vai responder por homicídio duplo qualificado, ocultação de cadáveres e integração e participação em organização criminosa.

A sentença ainda cabe recurso, contudo, o acusado não pode recorrer em liberdade. Ele foi julgado na manhã desta terça-feira (31) na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Antônio Gomes Filho.

O julgamento ocorreu cincos anos depois da morte das vítimas, que foram fotografadas antes de serem mortas por integrantes de facções criminosas. As imagens foram divulgadas pela Polícia Civil na época do crime, em 2016. Esse foi um dos primeiros crimes bárbaros registrados em filmagens durante a guerra de facções naquela época.

Nas imagens, os criminosos desafiavam facções rivais e alegavam que as mortes eram uma retaliação a outras três mortes que tinham ocorrido dias antes.

Os corpos de Lucas Kennedy e Richard Rodrigues foram achados em um matagal na região do bairro Adalberto Aragão, na capital acreana. No dia do crime, a Polícia Civil falou que um corpo estava em cima do outro, ambos decapitados e sem braços.

Em 2017, a Justiça condenou Joalyson Nascimento da Silva, de 26 anos, a 62 anos de prisão em regime fechado pela morte dos jovens. Segundo o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), Joalyson Silva ajudou outros integrantes de uma facção a executar as vítimas. Ele também confessou o crime.

Por G1 AC

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