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Governo dos EUA pede justiça pelo assassinato de Dom e Bruno

Porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, ofereceu condolências às famílias de indigenista e jornalista em publicação em rede social.

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Os Estados Unidos pediram nesta sexta-feira (17) “justiça” pelo assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira na Amazônia brasileira, cumprimentando ao mesmo tempo os defensores da floresta tropical.

O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, ofereceu condolências às famílias de Dom e Bruno e disse que os dois foram “assassinados por apoiar a conservação da floresta tropical e dos povos nativos”.

“Fazemos um apelo à prestação de contas e justiça: devemos fortalecer coletivamente os esforços para proteger os defensores ambientais e os jornalistas”, escreveu Price no Twitter.

Os homicídios foram confirmados dias depois de o presidente americano, Joe Biden, se reunir pela primeira vez com o presidente Jair Bolsonaro, que tem sido criticado pelo episódio.

A ONU, indígenas, ONGs e pessoas próximas dos dois expressaram sua indignação pelos assassinatos, que vincularam à impunidade que impera na região, incentivada por Bolsonaro, por impulsionar a exploração comercial das áreas protegidas.

Bolsonaro provocou indignação ao dizer que a incursão de Dom e Bruno era uma “aventura não recomendável” e que o jornalista era “malvisto” na região por reportagens que fez sobre as atividades ilegais.

Há uma semana, Bolsonaro, aliado do ex-presidente americano Donald Trump, mostrou-se otimista após se reunir com Biden às vésperas da Cúpula das Américas, em Los Angeles. Na ocasião, Biden expressou preocupação com as mudanças climáticas e o desmatamento na Amazônia, um “sumidouro” vital para o carbono do planeta.

Por O Globo

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