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Governador participa da quarta edição do Festival Atsá em Mâncio Lima

O festival celebra as riquezas advindas da mandioca que é a principal fonte de renda do povoado.

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Na manhã deste sábado (23) o governador do estado acompanhou o encerramento da quarta edição do Festival Atsá do Povoado Pwyanawa.

O festival celebra as riquezas advindas da mandioca que é a principal fonte de renda do povoado. Gladson Cameli esteve presente na celebração e ressaltou a importância da celebração para região.

“O etnoturismo é uma atividade crescente no Acre e que ajuda a movimentar a economia. Para essa região, onde a farinha é o produto mais forte da economia, esse festival é de suma importância. Quem chegar aqui, sai renovado”, declarou Cameli.

O Cacique do povoado também ressaltou a importância do festival e o valor espiritual que ele traz.

“Também é uma homenagem aos antepassados e um ato de demonstração da nossa cultura, espiritualidade e dos nossos saberes. A comunidade se sente muito valorizada com esse momento”, afirmou o Cacique.

Festival Atsá do povo Puyanawa retorna após dois anos suspenso

Os Puyanawas são uma etnia indígena que vive no oeste do Acre, mais precisamente no município de Mâncio Lima. Entre a cultura celebrada, existe o tradicional Festival Atsá Puyanawa, que estava suspenso desde 2019 devido à pandemia covid-19.

Após os anos de espera, finalmente os Puyanawas retornaram com o festival, sendo esta a 4ª edição que ocorrerá até o dia 22 de julho no Centro Cultural e Espiritual do povo Puyanawa.

Com uma vasta programação, o festival é iniciativa da Associação Agroextrativista Puyanawa do Barão e Ipiranga, e contará com eventos como Banho de Medicina da Floresta, bebidas típicas (caiçuma), culinária indígena, pinturas corporais, Cerimônia Espiritual com Ayahuasca, caminhada na trilha da floresta, narração de histórias tradicionais, música ao vivo na língua Puyanawa e muito mais.

“Foi triste termos parados devido à pandemia da COVID-19, mas este está sendo muito positivo, inclusive estou surpreendida com a quantidade de visitantes”, comemora Nilza Sibi Puyanawa.

Segundo Dhemerson Santos, sua família vive na aldeia e acha importante a manutenção da cultura. “Me sinto muito bem tendo o contato com essas pessoas que tem uma conexão maior com a natureza”, explica.

“O festival Puyanawa é uma homenagem às nossas ancestralidades. Agradecemos a Deus pela vida, à ciência e ao tradicional”, destacou Puê Puyanawa.

Com informações ContilNet

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