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Filho confessa que espancou mãe até a morte após discussão na Barra da Tijuca, diz advogado da família

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Igor Alves, de 29 anos, foi preso por tráfico de drogas. Ao deixar a cadeia, Lúcia, de 70, foi buscá-lo na véspera de ser morta. Caso vai ao Tribunal do Júri.

Em audiência que durou cerca de cinco horas, o preso Igor Gomes de Moraes Alves, de 29 anos, confessou ter matado a pancadas sua própria mãe, Lúcia Regina Gomes Alves, de 70 anos. A informação foi confirmada pelo advogado da família, Gabriel Habib.

“Ele depôs em juízo e confessou. Disse que matou a mãe. Ele falou que matou a mãe, disse que foi preso por tráfico, mas saiu. No dia seguinte, a mãe queria interna-lo numa clínica de recuperação em viciados em drogas porque ele é usuário de drogas. Ele disse que não queria, começou a discussão, se sentiu ameaçado e partiu para cima dela. Jogou ela no chão e matou, com pancadas”, disse Habib.

“Ontem as testemunhas da acusação foram ouvidas: o policial que efetuou a prisão em flagrante e o porteiro do prédio. Eles confirmaram o que está na denúncia”, completou o advogado.

Igor Alves tinha sido preso por tráfico de drogas e foi solto após conseguir um habeas corpus. A sua mãe, Lúcia Alves, foi busca-lo no presídio um dia antes de ser morta. Segundo a polícia, Lúcia foi asfixiada e agredida até a morte. Depois do crime, Igor saiu da casa da mãe e foi para o seu apartamento, onde foi encontrado dormindo.

“As testemunhas foram ouvidas. O policial que foi ouvido disse que achou o corpo da vítima no chão, depois foi até o apartamento do autor e o Igor estava lá dormindo. Prendeu ele em flagrante”, disse Habib.

Ele morava em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Em depoimento na delegacia, Igor já havia confessado o crime e não tinha demonstrado nenhum arrependimento segundo os investigadores. O caso de Igor Alves irá ao Tribunal do Júri.

Vai responder por feminicídio

Igor Alves vai responder por feminicídio. A pena pode chegar a 30 de prisão, se ele for condenado. Vizinhos contaram aos policiais que já tinham ouvido discussões entre mãe e filho.

“Um apelo mesmo às mulheres, vítimas de violência, que não se calem, que procurem a delegacia porque a Lei Maria da Penha dá várias medidas de proteção para essa mulher e para os familiares. Para que a gente não chegue a esse trágico final mais uma vez”, afirmou a delegada Cristiane Carvalho.

G1 RIO DE JANEIRO

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