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Família procura por jovem de 17 anos que está desaparecido há seis dias no AC: ‘meu coração está sangrando’

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Última vez que Jeferson Oliveira da Silva foi visto foi no sábado (26) no bairro João Paulo II, quando saiu para ir na casa da namorada. Desesperada, mãe pede informações sobre paradeiro do caçula.

A família do adolescente Jeferson Oliveira da Silva, de 17 anos, está desesperada sem notícias do paradeiro dele há seis dias. A última vez que o estudante foi visto foi no sábado (26), quando saiu de casa no bairro João Paulo II, para ir na casa da namorada que fica na rua de trás.

Muito abalada com a situação, a dona de casa Maria Cristina Oliveira, de 46 anos, pede ajuda para encontrar o filho, seja vivo ou morto. Ela afirma que o adolescente é estudante.

“Não sei onde ele está, meu Deus. Eu estou pedindo que Deus me ajude e que eu ache meu filho ou vivo ou morto, se alguém sabe desse meu filho, que tem só 17 anos, é uma criança, um estudante. Ele não fazia mal para ninguém, não tinha passagem pela polícia. Eu não tenho mais uma lágrima para derramar, eu não como, não durmo, só atrás do meu filho desde sábado. Meu coração está sangrando. É um pedido de uma mãe desesperada, se alguém souber do corpo do meu filho, que me diga. Eu quero ao menos velar o corpo dele”, disse a mulher.

Desesperada, mãe pede informações sobre paradeiro do filho desaparecido em Rio Branco — Foto: Arquivo pessoal

Desesperada, mãe pede informações sobre paradeiro do filho desaparecido em Rio Branco — Foto: Arquivo pessoal

A irmã do adolescente, a comerciante Jaqueline Oliveira da Silva, de 26 anos, contou ao G1 que o rapaz saiu de casa por volta das 21h15 para ir visitar a namorada que mora na rua de trás e desde então não deu mais notícias. A namorada confirmou para a família que os dois ficaram na frente da casa dela por um tempo, até que começou uma confusão na rua e ele teria corrido.

“Ela disse que aconteceu uma confusão, mas ninguém fala que tipo de confusão foi essa. Não sei se é por medo de falar alguma coisa. Ela contou que entrou para casa com medo e ele saiu correndo na rua e ela pensava que ele vinha para casa, mas ele não chegou em casa. Ele era um bom menino, mal saiu de casa, a primeira namorada dele foi essa, era um bom filho. Como já está com seis dias, a gente só pensa o pior, é um bairro muito perigoso aqui”, contou Jaqueline.

Investigação

A família registrou o desaparecimento do menor ainda no domingo (27) na delegacia da 1ª Regional. O delegado responsável pela investigação, Yvens Dixon contou que, pelo que foi levantado até o momento, o jovem teria sido morto por conta de conflito entre facções.

“Fizemos as diligências preliminares de investigação e o que foi recolhido de elementos até agora é que esse rapaz pertencia a uma determinada facção criminosa e começou a se relacionar com uma jovem, que era de outra facção. Aí, ele quis mudar de facção criminosa. No sábado, quando ele desapareceu, ele estava na casa dessa namorada e chegaram quatro pessoas e levaram ele. Tanto que depois, foram falar para a família que ele havia sido executado e jogado o corpo do bairro Taquari”, afirmou o delegado.

Com a suspeita de um possível homicídio, o delegado disse ainda que foi acionada a equipe de pronto emprego na Divisão de Homicídios, que fez diligências na segunda (28) e terça (29), mas o corpo do rapaz não foi localizado.

“As diligências estão ocorrendo no sentido de buscar informações para realmente confirmar esse homicídio ou não. Agora, o caso também está sendo investigado pela DHPP”, concluiu.

Por G1

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