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Família faz sepultamento de mulher natural de Rodrigues Alves que morreu de Covid por não ter coveiro no cemitério

O problema é que para a surpresa da família, não havia coveiro para realizar o serviço, faltando inclusive cordas para descer o caixão na cova. A escavação da sepultura já havia sido realizada.

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O caso ocorreu nesta segunda-feira, 21, em Rodrigues Alves.

Irani Souza Silva, de 45 anos, após falecer de Covid-19 no Hospital do Juruá, teve o seu corpo encaminhado para sua cidade natal para sepultamento.

O problema é que para a surpresa da família, não havia coveiro para realizar o serviço, faltando inclusive cordas para descer o caixão na cova. A escavação da sepultura já havia sido realizada.

Familiares tiveram que ir no centro da cidade comprar as cordas para realizar os procedimentos do enterro. Já no final do sepultamento foi que o coveiro chegou.

Francisco Eliesio, primo da vítima, relata que a família ficou indignada pela falta de profissional e estrutura para fazer o sepultamento.

“A assistente social da prefeitura de Rodrigues Alves disse que o pessoal do cemitério já estava no local para fazer o enterro. Chegamos as 5:30 e já eram 6:30 da noite quando concluímos o sepultamento. Queremos providência da prefeitura para chamar a atenção da assistente social e do coveiro, para que isso não aconteça com outras pessoas”, reclamou.

A prefeitura de Rodrigues Alves foi procurada pela nossa reportagem, mas ainda não recebemos as explicações sobre o que de fato ocorreu para o coveiro ano estar presente no cemitério.

A Secretária Municipal de Assistência Social de Rodrigues Alves, Meire Teixeira, disse que o que houve foi falha na comunicação, mas que a prefeitura da cidade fez todo o possível para atender os familiares nesse momento de dor. “À respeito dessa situação, nós demos toda assistência á essa família. O prefeito autorizou a compra dessa urna, no Pax São Francisco, pois a família era de baixa renda e a compra foi autorizada. Nos perguntaram se agente tinha mandato cavar a sepultura pois iriam trazer a senhora para ser enterrada aqui. Em nenhum momento nos disseram que a senhora tinha morrido de covid. O coveiro cavou a sepultura, mas nos relatou que ninguém informou pra ele se o caso se tratava de Covid. Também disse que os familiares não informaram o horário do sepultamento. Ele teria saído por volta de 5:15 do cemitério pois já que não havia sido informado do horário do sepultamento, imaginou que só seria feito no dia seguinte, já que o falecimento foi por volta de 13:30”, concluiu.

Veja o vídeo:

Redação Juruá Online

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