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“Eu não fiz nada”, diz estudante de medicina ferido a tiros por PM envolvido em trisal no Acre

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O estudante de medicina Flavio Endres, alvejado com cerca de quatro tiros nesse domingo, 28, disparados pelo sargento da Polícia Militar do Acre, Erisson Nery, do trisal com a também sargento da PM Alda Radine, e administradora Darlene Oliveira, afirma que não fez nada na noite em que aconteceu a confusão na cidade de Epitaciolândia, região de fronteira no estado.

Em entrevista ao veículo de comunicação local O Alto Acre na manhã desta segunda-feira, 29, a mãe do estudante, Lúcia Ferreira, disse que já conversou com o filho após o mesmo passar por cirurgia no pronto-socorro da capital acreana. Segundo ela, a primeira coisa que Flavio falou para ela, por três vezes seguidas, foi: “mãe, eu não fiz nada”.

“Eu disse: acredito em você. Até então não conversei com os médicos, mais ainda não tem previsão de alta”, contou. A mãe pede justiça pelo caso envolvendo o filho. “Estou sofrendo muito Conheço meu filho, eu eduquei para respeitar a todos como cidadãos e meu filho nunca me deu trabalho”.

O estado de saúde do estudante é considerado estável, mas a família considera a recuperação da vítima como um milagre. “Ele é um menino calmo, que eu nunca tive trabalho em momento algum na vida. Peço justiça porque tenho certeza que a justiça de Deus não falha”, disse Lúcia.

Flávio está sendo acompanhado pela esposa no hospital. Ele e a família vieram de Porto Velho, em Rondônia, para a fronteira do Acre, para que ele fizesse o curso de medicina em Cobija, na Bolívia. Ele cursa o quarto ano de faculdade na

Na manhã desta segunda, dezena de pessoas foram para a frente da Delegacia Geral de Polícia Civil de Epitaciolândia manifestar a favor do estudante. As autoridades locais aguardam o policial envolvido para prestar depoimento.

Via-Ac 24 horas

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