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Enxame de abelhas mata 63 pinguins ameaçados de extinção na África do Sul

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Dezenas de pinguins africanos ameaçados de extinção foram aparentemente mortos por um enxame de abelhas na África do Sul, na última sexta-feira (17).

Os 63 pinguins foram encontrados mortos em uma colônia em Simonstown, município portuário próximo à Cidade do Cabo, de acordo com um comunicado do South African National Parks (SANParks).

“As autópsias revelaram que todos os pinguins tinham várias picadas de abelha, e muitas abelhas mortas foram encontradas no local onde os pássaros morreram”, diz trecho do comunicado.

Segundo o anúncio do parque, especialistas começaram a investigar a causa dos óbitos. “As mortes ocorreram repentinamente entre a tarde de quinta-feira e a manhã de sexta-feira”.

No entanto, a investigação preliminar sugeriu que os pinguins morreram após serem picados por abelhas do Cabo, disse o SANParks.

As amostras ainda estão sendo testadas para descartar outras possíveis causas.

A bióloga marinha do SANParks, Alison Kock, agradeceu aos parceiros da organização, incluindo a Fundação da África Austral para a Conservação das Aves Costeiras (SANCCOB) e a Cidade do Cabo, por sua ajuda na investigação do “evento incomum”.

“Não foram encontrados mais pinguins africanos mortos no local hoje, e continuaremos monitorando a situação”, disse Kock no comunicado.

Picadas nos olhos

No domingo (19), o veterinário David Roberts, da SANCCOB, disse à agência de notícias AFP que picadas de abelha foram encontradas ao redor dos olhos dos pinguins.

“Esta é uma ocorrência muito rara. Não esperamos que aconteça com frequência, é um acaso”, disse Roberts à AFP.

Pinguins africanos

Os pinguins africanos são nativos das costas da África do Sul e da Namíbia. Eles estão entre as espécies de pinguins menores, conhecidas por suas marcas irregulares e vozes altas.

A espécie também está em declínio acentuado, de uma população de mais de um milhão no início do século XX para apenas 55.000 em 2010, ano em que foram declarada ameaçadas de extinção.

Via – CNN

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