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Em SP, deputado diz que vai “colocar cabresto” em parlamentar negra

Discussão aconteceu durante uma votação de cassação na Alesp; Mônica Seixas (PSol) pediu cassação de dois deputados por injúria e racismo.

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Durante sessão da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), um deputado disse que iria “colocar um cabresto” na boca da deputada Mônica Seixas (PSol). A parlamentar pediu a cassação dele e de mais um deputado no Conselho de Ética, por injúria e racismo.

A discussão teve início no último dia 17, durante a votação que decidia a cassação de Arthur do Val. “Não calarão uma mulher preta eleita”, disse a parlamentar, pelas redes sociais.

Na ocasião, o deputado Gilmaci Santos (Republicanos) chamou Mônica de “louca”, após a deputada se posicionar em relação a um episódio transfóbico promovido pelo deputado Douglas Garcia (PTB) em relação à deputada Érica Malunguinho (PSol).

No mesmo dia, a deputada registrou um boletim de ocorrência contra Gilmaci e Douglas. Contra o deputado do PTB, teria dito que ele “insurgiu-se contra ela, alegando ter sido agredido pela mesma”.

Novo bate-boca

Na quarta-feira (18/5), durante a votação da cassação do deputado Frederico D’Ávila, Mônica discursou sobre saúde pública e foi criticada pelo presidente da assembleia, Carlos Eduardo Pignatari, por falar de assunto distante ao que era debatido.

Nesse momento, o deputado Wellington Moura (Republicanos) pegou o microfone e disse: “Vou colocar um cabresto na sua boca”. Mônica, então, retrucou: “Não vai calar a minha boca”. Como resposta, recebeu uma confirmação.

Por G1

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