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Em 3ª reunião da CPI do transporte, vereadores de Rio Branco ouvem presidentes da Umarb e do Sindico

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A terceira reunião da CPI do Transporte Público ouviu, nesta terça-feira (5), na Câmara Municipal de Rio Branco, o presidente da União de Moradores das Associações de Rio Branco (Umarb), Jorge Cavalcante, e o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos do Acre (Sindcol), Aluízio Abade.

Os gestores esclareceram alguns questionamentos que foram feitos pelos membros da comissão e vereadores. A sessão iniciou por volta das 14h30 e terminou aproximadamente às 17h47.

Jorge Cavalcante, presidente da Umarb, disse que a culpa nos problemas relacionados ao transporte público de Rio Branco é tanto da gestão passada como da atual.

“Todas as linhas estão com problemas, acho que o pior problema que tem é que tiraram o ônibus do Aeroporto Velho. Outro problema é a linha do bairro Praia do Amapá. No final de semana os moradores da Praia do Amapá precisam ir até o Chico Mendes, que dá uns três quilômetros. A população está indo andando ou de bicicleta para poder pegar o ônibus no sábado e domingo”, argumentou.

Já o presidente do Sindicol, Aluízio Abade, culpou a pandemia para redução da frota e chamou de desleal a existência dos transportes alternativos que, segundo ele, interferem diretamente no quantitativo de passageiros dentro dos ônibus.

“Teve um aumento significativo de carros na rua, saímos de 120 carros para 165 carros durante um ano. Infelizmente veio a pandemia e conseguiu destruir todo esse investimento que foi feito. Teve uma queda de passageiros devido a outras modalidades de transporte que foram surgindo, então, houve essa concorrência entre aspas desonesta.”

Ele disse ainda que os transportes alternativos não pagam imposto e nem tem Tarifa Social. “A gratuidade e a tarifa de estudante, que é meia, eles [transportes alternativos] não têm, só carregam o passageiro pagante e ficam garimpando nos pontos de ônibus. Então, isso trouxe uma queda de passageiros muito grande e uma queda de receita muito grande.”

Ainda segundo Abade, as empresas de transporte da capital apostam nas tarifas sociais para aumentar a receita. “O prefeito está apostando e nós também estamos apostando que com a tarifa social mais barata talvez a gente possa arrumar mais passageiros para os carros e volte à normalidade”, acrescentou.

Ao final da sessão, foi aprovada a presença da promotora Alessandra Garcia Marques, da 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor do Acre. Além disso, os vereadores pediram algumas planilhas com as dívidas das empresas de ônibus, impostos pagos e planilhas de salários dos funcionários que não foram apresentadas nesta terça (5). A próxima reunião foi marcada para ocorrer no dia 19 de outubro.

Via-G1

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