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Em 10 anos, prefeitos do Acre publicaram 154 decretos de emergência por desastres naturais

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Entre 2013 e 2022, as prefeituras do Acre publicaram 154 decretos de desastres naturais. Essas ocorrências geram aporte de R$86 milhões do governo federal mas os gastos foram bem maiores. Não há dado do Acre mas no Brasil os prejuízos passam dos R$341 bilhões na década.

Os números são de estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) que mostra os efeitos negativos dos recorrentes desastres naturais, principalmente a seca e o excesso de chuvas

Nesses dez anos o Brasil registrou milhares de desastres naturais e os prejuízos ultrapassam R$ 341,3 bilhões.

Foram 53.960 ocorrências no período, em 93% das cidades brasileiras. Os dados coletados pela CNM reportam os danos informados pelos Municípios entre 1° de janeiro de 2013 a 5 de abril de 2022. A situação do registro de eventos aponta para 35.596 eventos reconhecidos (66,7%), 15.070 com registro (28,2%) e 2.700 não reconhecidos (5,1%). Os desastres estão categorizados de acordo com a Classificação Brasileira de Desastres (Cobrade).

Em relação aos repasses federais para enfrentamento dos impactos, dos 36,5 bilhões prometidos pelo governo federal, apenas R$ 15,4 bilhões foram efetivamente pagos entre 2010 e 2022. Comparando os prejuízos de R$ 341,3 bilhões que os desastres causaram em todo país entre 2013 a 2022, o valor transferido corresponde apenas a 4,5% do total em prejuízos. Com isso, a conta acaba ficando com os Municípios.

Os impactos de um desastre podem causar, por exemplo, o interrompimento dos serviços essenciais como o abastecimento de água e energia, gerar prejuízos econômicos e financeiros às propriedades públicas e privadas, agricultura, indústria e comércio; além de provocar mortes, ferimentos, doenças e outros efeitos negativos ao bem-estar da A CNM chama atenção que entre 2013 a 2019 foram registradas 252 decretações de anormalidades em razão de “Doenças Infecciosas Virais”, correspondendo a 1% do total dentro do período em menção. Mas com o advento da pandemia causada pelo Coronavírus, essa categoria passou a representar quase 28% do total de eventos computados.

Com informações do ac24horas.

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