Uma ação conjunta prendeu nesta terça-feira, 9, ao menos 12 pessoas em Rio Branco, Porto Acre e Santa Rosa do Purus, acusadas de utilizarem as redes sociais para promover uma organização criminosa com atuação nacional. Trata-se da segunda fase da Operação Open Source, que envolveu, além de promotores de Justiça, cerca de 100 policiais militares.

Segundo o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por intermédio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Militar, foram cumpridos 28 mandados de prisão e de busca e apreensão, tendo sido determinada, ainda, pelo Juízo da Vara de Delitos de Organização Criminosa a preservação dos perfis e postagens.

“Não se trata apenas de uma mera promoção da organização criminosa nas redes sociais, pois esses indivíduos fazem parte da facção, exercendo diversas funções. Entre os presos, nós temos os que praticam os crimes de tráfico de drogas, assalto e homicídio”, ressaltou o promotor de Justiça Bernardo Albano, coordenador-adjunto do Gaeco.

Foram apreendidos celulares, anotações e dois pés de maconha. “O material apreendido hoje será objeto de novas investigações e irão, certamente, subsidiar operações futuras contra o crime organizado e, com isso, aumentar a sensação de segurança da população”, informou o comandante da PM, coronel Paulo Cesar Gomes da Silva.

A operação foi denominada Open Source porque a investigação obteve êxito em cruzar elementos captados em fontes abertas, notadamente redes sociais, e publicações realizadas pelos investigados com outros elementos de prova. Na primeira fase, realizada em maio deste ano, 28 integrantes da mesma facção foram presos.

Fonte: Ascom/MPAC