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Dia mundial da alergia: condição não tem cura, mas tem tratamento

Respiratória ou de pele, a alergia pode causar problemas graves de saúde. Conheça os tipos mais comuns e saiba como tratar.

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Hoje, 8 de julho, é o Dia Mundial da Alergia, uma data simbólica criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de chamar atenção para o aumento das alergias nas últimas décadas, além de destacar a importância de realizar o tratamento adequado.

O presidente do departamento de imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e coordenador do laboratório de imunologia humana do ICB-USP, Antonio Condino-Neto, explica que as primeiras manifestações de alergias, logo no início da vida, costumam aparecer na pele. Com o avançar da idade, as mais frequentes são as respiratórias.

“Em primeiro lugar, estão a asma, que provoca tosse, chiado e falta de ar, e a rinite alérgica, que provoca crises de espirro, congestão nasal, coriza e coceira no nariz. Em segundo vem manifestações de pele, como por exemplo, dermatite atópica”, afirma.

Alergia tem cura?

Não. Trata-se de uma doença de evolução crônica, e é possível controlar somente os sintomas e a inflamação alérgica. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), a alergia pode estar ligada aos Erros Inatos da Imunidade (EII), isto é, defeitos genéticos no sistema imunológico que aumentam as chances de desenvolver infecções comuns de forma recorrente. A associação estima que entre 70% e 90% dos pacientes não sabem que têm EII.

Como tratar alergia?

O controle dos sintomas e da inflamação alérgica é feito por redução da exposição aos fatores que causam a alergia. Por exemplo, se uma pessoa tem alergia a ácaro e poeira, é necessário reduzir a exposição, mantendo o ambiente sempre limpo e arejado. Contudo, zerar absolutamente a exposição é impossível, porque sujeiras como essas estão em todo lugar.

Por Metrópoles

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