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Covid-19: Anvisa faz alerta sobre complicações cardíacas pós-vacinação

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Agência emitiu comunicado sobre miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e pericardite (inflamação do revestimento externo do coração)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta, nesta sexta-feira (9/7), no qual informa que os Estados Unidos (EUA) relataram a ocorrência de casos de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e de pericardite (inflamação do tecido que envolve o coração) após a vacinação contra Covid-19 com imunizantes de plataforma de RNA mensageiro (RNAm), como as vacinas da Pfizer e da Moderna.

Aqui no Brasil, apenas a Pfizer está registrada pela Anvisa. A informação destaca, ainda, que no país não há relato de casos dessas complicações pós-vacinação. No entanto, a agência afirma que a situação indica necessidade de uma maior sensibilização por parte dos serviços e profissionais de saúde para o adequado diagnóstico, tratamento e notificação de casos.

Uma análise da agência reguladora norte-americana (Food and Drug Administration – FDA) sugere que há riscos aumentados para a ocorrência de miocardite e pericardite, particularmente após a aplicação da segunda dose das vacinas. “Os sintomas – dor no peito, falta de ar, palpitações ou alterações de batimentos cardíacos – surgem alguns dias após a vacinação”, diz.

A Anvisa ainda relata que “a identificação precoce de sintomas e a adoção de tratamento oportuno são aspectos fundamentais para uma melhor evolução clínica de pacientes com quadro de miocardite e pericardite”.

Porém, de acordo com a Anvisa, o risco de ocorrência desses eventos adversos é baixo. A agência, entretanto, recomenda aos profissionais de saúde que fiquem atentos e perguntem às pessoas que apresentarem sintomas se elas foram vacinadas, especialmente com a vacina da Pfizer.

Também é importante que os vacinados com o imunizante da Pfizer procurem atendimento médico imediato se tiverem sintomas como dor no peito, falta de ar e palpitações.

Mesmo com a situação, a Anvisa ressalta que mantém a recomendação de continuidade da vacinação com a vacina da Pfizer, dentro das indicações descritas em bula, uma vez que, até o momento, os benefícios superam os riscos.

Via – Metrópoles

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