Os danos que os raios podem ocasionar à população são grandes, como mortes, casas destruídas entre outros.

O Acre ocupa o terceiro lugar em incidência de raios. “Nós vivemos em uma região perceptível a incidência de raios. O Acre registra 15.8 raios por KM². A gente vive nessa região que é vulnerável e não consegue evitar essa incidência. O que podemos fazer é criar ações preventivas para que as pessoas entendam como funciona e evitar estar próximo à objetos que tenham tendência a conduzir eletricidade”.

Algumas pessoas acham que o espelho atrai raios ou que o raio não cai no mesmo lugar. A prova que isso é crença é que no Cristo Redentor que fica no Rio de Janeiro, caem cerca de seis raios por ano. “É interessante entender que o raio é uma descarga elétrica que se forma entra a nuvem e a terra. As nuvens vão ficando carregadas eletricamente e chegam a um determinado momento que essas cargas cedem e o ar passa a conduzir eletricidade. A gente sabe que o ar tem muita resistência na passagem de corrente elétrica. Sabendo disso, a gente consegue criar medidas preventivas e evitar estar próximos de objetos que atraem eletricidade”, afirmou o comandante do bombeiro.

As maneiras de se proteger são as mais diversas, seja nas ruas ou em residências. O comandante do Corpo de Bombeiros explica as medidas preventivas para serem adotadas durante uma tempestade seguida de raios. “Dentro de casa segundo comprovado, é o local onde mais pessoas morrem sendo atingidas por raios. As pessoas devem ficar longe da rede elétrica, de tomadas, não ficar próximo à equipamentos ligados por energia e não utilizar, ficar distante da rede hidráulica não utilizar torneira e nem chuveiro elétrico, não tocar em janelas e portas metálicas”, alertou.

Redação Juruá Online