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Coluna da Ritinha – Língua Brasileira de Sinais

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A comunicação humana é um processo imprescindível que envolve a troca de informações e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Contudo, existe uma grande diversidade de maneira que nos ajudam a interagir com as demais pessoas e é claro que os deficientes auditivos e mudos possuem a sua própria linguagem e assim não ficam de fora dessa rede de comunicação.

        E você já imaginou viver em mundo sem qualquer tipo de comunicação, onde tem vontade de compreender o que as outras pessoas falam e simplesmente não consegue, porque além de não ouvir ou mencionar os sons das palavras, não há um método específico que lhe possa ensinar? Na antiguidade era assim que os deficientes auditivos e mudos viviam, em um ambiente silencioso e muito solitário. A falta de uma linguagem que auxiliasse no seu processo de alfabetização, também os impossibilitava de expressar seus sentimentos, suas opiniões, de possuir uma vida social. 

        No entanto, foi somente ao longo do reinado de Dom Pedro II que nasceu a primeira escola para surdos e mudos (Instituto Imperial de Surdos-Mudos), com o intuito de alfabetizar a população infantil com surdez da mesma forma da criança ouvinte. Com o passar dos anos e com os desenvolvimentos tecnológicos o Brasil sendo influenciado pela França cria a Língua Brasileira de Sinais, que não são apenas um conjunto de gestos que explicam as línguas orais, são complexas e expressivas, permitindo aos seus usuários discutir sobre qualquer assunto, desde filosofia e política, até moda, poesia e teatro. 

        Sistemas como esse tem um papel fundamental para o crescimento das pessoas com necessidades especiais, nesse caso para os surdos e mundos. Espero que as pessoas tenham cada vez mais essa sensibilidade de enxergar o que de fato pode melhorar o mundo dessa sociedade. 

Ritinha Andrade

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