Redação Juruá Online

O uso crescente de cigarro eletrônico entre adolescentes e adultos continua sendo reconhecido como um problema de saúde pública global. A Associação Médica Brasileira (AMB) e outras entidades de profissionais de saúde divulgaram uma nota recomendando a proibição da comercialização, importação e veiculação de propagandas de qualquer natureza favoráveis ao dispositivo.

O documento afirma que o dispositivo eletrônico é uma ameaça à saúde pública, por apresentar uma combinação de riscos e atrair para o uso, pessoas que nunca fumaram, persuadidas pelos aromas agradáveis.

A cantora Solange Almeida revelou que tinha vício em cigarro eletrônico e, com o uso contínuo do produto, desenvolveu uma série de problemas de saúde, inclusive traumas psicológicos. O cantor Zé Neto, contou que também teve problemas com o cigarro eletrônico no fim do ano passado, tendo que passar por um tratamento no pulmão.

Segundo os profissionais de saúde, os cigarros eletrônicos contêm nicotina e várias dezenas de substâncias químicas, inclusive cancerígenas, por isso, são uma ameaça.

O repórter José Halif, da TV Juruá, falou com a coordenadora de Tabagismo em Cruzeiro do Sul, Ellen Nascimento, que alerta:

“O público que mais tem curiosidade em estar fazendo o uso do cigarro eletrônico são os jovem e adolescentes, influenciados pela novidade.” A profissional enfatiza que o dispositivo contém nicotina, substância que causa uma dependência no tabagismo, doença crônica. “Não se deixem levar por influências, pois, apesar de não ter o odor do cigarro, ou sabor, que não causa a dependência, ele causa sim. Então, minha orientação, é que não façam uso, pois pode gerar um dano a saúde”.