A Justiça do Rio negou, por unanimidade, o pedido de habeas corpus e manteve a prisão preventiva do ex-vereador Jairinho. Ele e Monique Medeiros estão presos acusados da morte do menino Henry Borel, de 4 anos, em março.
O advogado de Jairinho argumentou que as acusações de fraude processual e coação no curso do processo são infundadas.
De acordo com a denúncia, duas testemunhas teriam sido coagidas pelo casal a alterarem seus depoimentos. A defesa alega que Jairinho não teve qualquer participação nesse episódio, e que uma das testemunhas sequer o cita em seu depoimento.
O advogado também rebateu as teses de fraude processual, já que a mãe e o padrasto de Henry Borel teriam pedido à empregada que limpasse o apartamento, e a de uma possível fuga.
O relator do pedido de revogação da prisão, desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, afirmou que a prisão respeita o Código de Processo Penal e está de acordo com a gravidade e a circunstância dos fatos.
O magistrado ressaltou a manutenção da prisão é necessária já que a colheita das provas de defesa ainda será realizada.
Por UOL