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Caso de sarampo em menina de 4 anos em Assis Brasil é descartado pela Saúde

No começo de junho, o primeiro resultado já havia dado negativo, mas houve contraprova. O estado não registra casos da doença desde 2000.

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A Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou, nesta terça-feira (12), que a criança de 4 anos de Assis Brasil, que estava sendo acompanhada com suspeita de ter sarampo não tem a doença. Ainda no começo de junho, o primeiro resultado já tinha dado negativo, mas a contraprova do exame foi feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que confirmou que a menina não a doença.

O exame de RT-PCR, de secreção orofaringe e nasofaringe, e também o de urina resultaram não reagentes O Acre não apresenta circulação endêmica do vírus do sarampo desde o ano 2000 e tinha apenas esse caso em investigação. 

Em nota, a Sesacre informou que a criança tinha o esquema vacinal completo. Ela deu entrada na unidade mista do município no dia 3 de maio, internada no Hospital Geral de Brasileia e depois no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), para que fossem realizados os primeiros exames e o acompanhamento necessário. 

Os últimos casos confirmados de sarampo no Acre ocorreram no ano de 2000, com o registro de três casos no município de Acrelândia, um em Mâncio Lima, um em Plácido de Castro e seis em Rio Branco, totalizando 11 casos. 

Conforme dados do PNI Estadual, ao analisar uma série histórica dos últimos 8 anos dos casos notificados de sarampo, nota-se uma regularidade no número de notificações, mantendo uma média entre dois e cinco casos notificados. O ano de 2015 não apresenta essa similaridade, já que não houve nenhum caso notificado no decorrente ano. 

No ano de 2018, o Acre relatou 64 casos distribuídos nos municípios de Plácido de Castro, Rio Branco, Capixaba, Acrelândia, Senador Guiomard e Tarauacá, sendo todos descartados por critério laboratorial. O município de Rio Branco apresentou o maior número de notificações, totalizando 51 casos. 

Já em 2019, 11 casos foram registrados no estado, pelos municípios de Cruzeiro do Sul, Feijó, Plácido de Castro e Rio Branco, sendo que todos também foram descartados por critério laboratorial, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. E nos anos de 2020 e 2021, não houve notificações de sarampo. 

O sarampo é uma doença viral e imunoprevenível, ou seja, a melhor forma de prevenção é através da vacinação, no qual confere imunidade a 95% da população que recebe as duas doses da vacina tríplice viral, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. 

No Acre, no ano de 2021 a cobertura vacinal do tríplice viral com a 1ª dose foi de 58,62%, com um total de 9.543 doses aplicadas e de 25,32% da 2ª dose, o que corresponde a 4.122 pessoas imunizadas.

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