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Brasileira morre baleada pelo próprio filho nos Estados Unidos

Adriana Ohlson, de 49 anos, foi atingida por um tiro de espingarda disparado por David Allan Ohlson, de 18; o suspeito está preso sem direito à fiança

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Uma brasileira de 49 anos morreu após ser baleada pelo próprio filho, na cidade de Pensacola, na Flórida, nos Estados Unidos. Adriana Ohlson foi atingida por um tiro de espingarda disparado por David Allan Ohlson, de 18 anos. Ele está preso sem direito a fiança.

Nesta quinta-feira, David se declarou inocente da acusação de assassinato em segundo grau com arma de fogo. Mas, de acordo com a imprensa local, o suspeito admitiu em depoimento ter atirado contra a mãe. O crime aconteceu em 8 de abril na casa da família.

Adriana Ohlson com o filho David Allan Ohlson Foto: Reprodução/Redes sociais
Adriana Ohlson com o filho David Allan Ohlson Foto: Reprodução/Redes sociais

No interrogatório, David afirmou ao xerife do condado de Escambia que “de todas as pessoas que ele planejava atirar, ele não esperava que sua mãe fosse uma delas”.

Aaron Ohlson, que é pai de David, foi quem ligou para a polícia e relatou o tiro. Na ocasião, ele contou que seu filho atirou em sua ex-mulher de forma acidental.

Aos investigadores, Aaron explicou que estava separado de Adriana há três semanas. O pai do suspeito também relatou ter recebido um telefonema da vítima para dizer que David estava “com mau comportamento” e, na ocasião, ela falou sobre uma arma.

Ao chegar à residência, Aaron se deparou com a ex-mulher em pé na sala de estar, e seu filho, David, sentado de pernas cruzadas no chão. O suspeito então apontou a arma para o pai e, em seguida, para a mãe. Quando Aaron tentou se aproximar, David disparou contra a vítima e imediatamente largou a espingarda no chão.

Quando os agentes chegaram ao local, encontraram Adriana na sala de estar com um ferimento de espingarda no abdômen. Ela foi levada para o hospital onde morreu na cirurgia.

Aaron disse ainda que seu filho tem alguns problemas psicológicos, mas não detalhou quais. A advogada de David, Sharon Wilson, apresentou moções ao tribunal nesta semana e entrou com declaração de inocência. A defensora também pediu para que o suspeito tenha um julgamento com júri.

O Globo

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