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Brasil bate recorde e confirma mais de 100 mil casos de Covid-19 em 24h

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Este é o maior aumento diário durante toda a pandemia; total de casos vai a 12.320.169.

O Brasil bateu nesta quinta-feira (25) um novo recorde: 100.158 novos casos de Covid-19 foram registrados em 24 horas, o maior aumento diário em toda a pandemia. 

Antes, a máxima era de 90.570, registrada na última sexta-feira (19). Com a atualização, o país chega a 12.320.169 diagnósticos confirmados da doença. 

Em todo o mundo, apenas França e os Estados Unidos já registraram mais de 100 mil casos em um só dia, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. 

Também foram acrescentadas mais 2.777 mortes, totalizando 303.462 vítimas. O país ultrapassou nesta quarta (24) o patamar de 300 mil óbitos, pouco mais de dois meses depois de cruzar a marca de 200 mil. 

Para saltar de 100 mil vítimas a 200 mil, foram cinco meses, de agosto de 2020 a janeiro de 2021. 

Essa aceleração é ilustrada na situação de hospitais em todo o país: até esta tarde, 24 estados e o Distrito Federal tinham ocupação de mais de 80% dos leitos de UTI.  Rondônia e Mato Grosso do Sul não tinham nenhuma vaga na terapia intensiva disponível na rede pública. 

Hospital de campanha do Exército em Porto Alegre
Hospital de campanha do Exército em Porto Alegre

Um estudo da UFF (Universidade Federal Fluminense) prevê que esse número pode crescer ainda mais e o país pode chegar a 5 mil mortes diárias por Covid-19. Esse pico seria atingido entre abril e maio, já que a transmissão tende a acelerar com a chegada do outono. Há variáveis, porém, que podem influenciar, como a taxa de ocupação de leitos e o ritmo da vacinação no país. 

Até o momento, 13,7 milhões de brasileiros receberam a primeira dose da vacina e 4,4 milhões, a segunda, necessária para ser considerado imunizado. Esses números correspondem a 6,5% e 2% da população, respectivamente. 

Um juiz da 1ª instância no Distrito Federal autorizou nesta quinta que organizações importem vacinas contra Covid-19 e imunizem os associados sem fazer doação ao SUS, como manda a lei aprovada neste mês pelo Congresso. No entendimento dele, a aquisição por empresas não prejudicaria a compra de vacinas pelo poder público. 

Via: CNN

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