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Bolívia tem primeiro caso suspeito de varíola dos macacos

De acordo com o representante, o homem está “estável e isolado”. Foram coletadas amostras do paciente e enviadas para um laboratório do país e outro na Argentina.

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Na manhã de hoje, ele recebeu a visita do secretário de Saúde do Governo boliviano, Fernando Pachecop, que supervisionou a área e os protocolos sanitários neste caso.

De acordo com o representante, o homem está “estável e isolado”. Foram coletadas amostras do paciente e enviadas para um laboratório do país e outro na Argentina.

O Ministério da Saúde da Bolívia investiga o primeiro caso suspeito da ‘Varíola dos Macacos’. A informação foi confirmada, nesta quinta-feira, 26, pelas autoridades do país vizinho, que esclareceram que o paciente é um jovem de 26 anos, de Santa Cruz de La Sierra, que teve contato direto com pessoas vindas da Espanha.

Ainda conforme as autoridades bolivianas, no entanto, não será possível fazer um exame para confirmar ou descartar o caso, por isso, será feito um diagnóstico diferencial para descartar outras enfermidades. O paciente tem sintomas similares à doença e está isolado por tempo indeterminado.

Sobre a doença

A varíola do macaco é uma infecção viral rara que é semelhante à varíola humana. É transmitido pelo contato com a pele ou fluidos corporais de um animal infectado, como um macaco ou rato. Também pode ser espalhada pelo toque em objetos contaminadas ou por meio das secreções das lesões de pele e mucosas de gotículas do sistema respiratório de outros indivíduos infectados.

Até o momento, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram confirmados 131 casos fora do continente africano, lugar com incidência da enfermidade, e 106 outros suspeitos, desde o primeiro relato em 7 de maio.

Não há notificações ou suspeitas do vírus no Brasil. A Anvisa pediu em comunicado, que o uso de máscara faciais continuassem, para tentar adiar a chegada da doença no país, além da necessidade de adoção de medidas “não farmacológicas”, como distanciamento físico e higienização frequente das mãos, em aeroportos e aeronaves.

À imprensa boliviana, Freddy Armijo, diretor nacional de Epidemiologia do MS, declarou: “Estamos coordenando com a Sede Santa Cruz, desde ontem (quarta-feira), quando este caso suspeito foi detectado, também estamos coordenando com a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) para o manejo desses casos. Ainda não há exame para estabelecer o diagnóstico, mas serão baseados em dados clínicos médicos e epidemiológicos”.

Como a Bolívia é um dos países que faz fronteira com o Brasil, através do Acre, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) informou que está monitorando a situação e que irá tornar público o resultado da análise, considerando a cooperação entre os países e a criação, pelo Ministério da Saúde do Brasil, de uma sala de situação para monitorar casos suspeitos no país.

Com informações AC 24H e A Gazeta do Acre

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