booked.net

Belarus acusa União Europeia de rejeitar diálogo sobre crise de migrantes

Ministro de Relações Exteriores diz que União Europeia havia cortado fundos para a Belarus.

Compartilhe:

O ministro das Relações Exteriores da Belarus, Vladimir Makei, disse nesta quinta-feira (11) que a União Europeia se recusa a discutir a crise na fronteira entre Polônia e Belarus, onde milhares de migrantes estão presos.

Em uma entrevista a uma agência de notícias, o ministro afirmou que a União Europeia cortou os fundos para Belarus em 2020 para reforçar suas infraestruturas na fronteira e construir centros de acolhida para migrantes.

Policiais e militares poloneses fazem barreira na fronteira da Polônia com Belarus nesta segunda (8) para evitar entrada de migrantes do Oriente Médio — Foto: Leonid Shcheglov/BelTA via AP

Policiais e militares poloneses fazem barreira na fronteira da Polônia com Belarus nesta segunda (8) para evitar entrada de migrantes do Oriente Médio — Foto: Leonid Shcheglov/BelTA via AP

Em resposta, o governo da Belarus deixou de respeitar um acordo com a União Europeia sobre a readmissão em Belarus de migrantes que entraram ilegalmente no bloco partindo de seu território.

“Propusemos à União Europeia fazer consultas sobre este tema, mas recebemos uma recusa. Desde então, propusemos repetidamente iniciar um diálogo sobre esta problemática, mas não recebemos uma resposta positiva”, afirmou Makei.

Ele também indicou que a atual crise migratória é o resultado da “política imprudente” de da União Europeia que, segundo ele, “convidou os refugiados e disse estar pronta para recebê-los”.

O ministro também garantiu que o governo da Belarus é favorável a uma solução para a crise “o mais rápido possível”.

Desde segunda-feira (8), as tentativas centenas de migrantes, principalmente do Oriente Médio, de entrarem na Polônia partindo de Belarus desencadearam uma grave crise. O governo da Polônia enviou 15 mil soldados na área, assim como policiais e guardas de fronteira.

Por France Presse

Compartilhe:

LEIA MAIS

Rolar para cima