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Base governista admite não ter os votos necessários para aprovar a PEC do Voto Impresso

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Até agora, 11 dos 23 ministros pretendem deixar a equipe em abril para disputar as eleições do ano que vem, segundo levantamento do Estadão. O prazo é estipulado pela Lei Eleitoral, que obriga ocupantes de cargos públicos a entregar os postos seis meses antes das eleições, se quiserem ser candidatos. 

* Bolsonaro conta com vários deles para ajudar a montar palanques que deem sustentação à sua campanha pelo segundo mandato, principalmente em São Paulo, maior colégio eleitoral, e em Estados do Nordeste, reduto do PT do ex-presidente Lula, seu maior adversário político.

Correios I

Ao contrário da Câmara, onde a maioria dos parlamentares da bancada do Acre votou contra a privatização dos Correios, no Senado os três senadores Márcio Bittar, Mailza Gomes e Sérgio Petecão deverão votar pela privatização da estatal, seguindo a orientação do Palácio do Planalto.

Correios II

O efeito da desestatização divide analistas. Para alguns, o preço dos serviços postais vai subir e prejudicar os mais carentes. Para outros, a maior concorrência é positiva.

* A oposição no Senado tenta barrar o texto, ou pelo menos, reduzir danos, alegando que os mais pobres que dependem da estatal serão prejudicados.

Voto impresso

Arthur Lira pretende dar um passo importante para fechar a questão do voto impresso, pretexto utilizado por Bolsonaro para atacar integrantes do Judiciário e insinuar a não realização das próximas eleições. Após tratar o assunto com o presidente da República, o presidente da Câmara também se reúne com o colégio de líderes.

* A expectativa é de que os parlamentares votem a proposta nesta terça-feira, 10.

Temor do Governo

A base bolsonarista na Câmara admite não ter no momento os 308 votos necessários para aprovar a PEC do voto impresso e tenta convencer o presidente da Casa, Arthur Lira, a esperar para colocar o tema em votação no plenário. 

* O temor é que a matéria seja enterrada de vez nesta semana, caso a votação aconteça sem que o governo tenha o apoio de três quintos dos deputados para avalizar a proposta, que se tornou a principal bandeira eleitoral do presidente Jair Bolsonaro.

Noticias do bem

Pelo menos por alguns dias, os bons resultados nas Olimpíadas deram uma pausa no Brasil das más notícias agourentas e do palanque político da CPI da Covid.

Reação política

Com a promessa do governo federal de reformular o Bolsa Família aumentando seu valor, apoiadores do ex-presidente Lula e do ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) já preparam propostas para evitar que o presidente Bolsonaro se aproprie em 2022da principal marca das gestões petistas na Presidência.

* Parlamentares, governadores e prefeitos da oposição defendem ações na área social, com um reajuste ainda maior do Bolsa Família, para ficar entre R$ 600 e R$ 700, valor superior aos até R$ 400 avaliados pelo governo. 

Frase

“O Estado deve assegurar a dignidade às pessoas” – da presidente do TCU, Ana Arraes.

Via – Direto do Planalto

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