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Atiradores deixam dois mortos e 20 feridos na saída de show em Miami

Segundo a policia, pelo menos um dos feridos está em estado crítico

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MIAMI — Duas pessoas foram mortas a tiros e pelo menos 20 ficaram feridas na saída de um show na madrugada deste domingo no condado de Miami-Dade, em Miami. Segundo a policia, um dos feridos está em estado crítico.

O ataque começou depois da meia-noite, quando três homens atiraram contra a multidão que se reunia do lado de fora de um salão de festas, que havia sido alugado para um show. Os atiradores saíram de um carro branco com fuzis de assalto e revólveres. 

— Acreditamos que este seja um ato direcionado de violência armada — disse o diretor da polícia de Miami-Dade, Alfredo Freddy Ramirez. — É um ato desprezível, um ato covarde. Este tipo de violência armada tem que parar. Todo fim de semana é a mesma coisa.

Oito dos feridos foram levados para os hospitais Miami-Dade e Broward e mais de 12 outras vítimas foram a outros hospitais por conta própria.

Este é o segundo grande tiroteio na região no fim de semana. Na sexta-feira, uma pessoa foi morta e outras seis ficaram feridas na área de Wynwood. Nos últimos meses também aconteceram ataques de atiradores em uma instalação da FedEx em Indianápolis, um edifício comercial na Califórnia, um mercado no Colorado e em vários spas de Atlanta.

Em abril, o presidente americano, Joe Biden, anunciou seus primeiros decretos para conter a violência por armas de fogo nos Estados Unidos. As medidas são modestas, já que ações mais contundentes dependem do Legislativo, mas reacendem o debate sobre o controle de armas no país, assunto que há décadas é motivo de discórdia e polarização.

Reconhecendo a limitação do que pode impor via decreto, Biden voltou a defender a proibição da venda de fuzis de assalto para pessoas físicas e pressionou o Senado pela aprovação de um projeto de lei que prevê a checagem de antecedentes de todos os compradores de armas, como havia feito após os ataques do mês passado.

A medida recebeu o aval da Câmara, de maioria democrata, em 11 de março, mas enfrenta resistência de um Senado dividido ao meio, com 50 assentos republicanos e 50 democratas.

Via-O Globo

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